Reféns

Índios continuam com reféns na aldeia em Grajaú

Os índios solicitam melhores condições na saúde.

Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h39
Os índios solicitam melhores condições na saúde. (Foto: Reprodução / Blog do Leonilson Mota)

GRAJAÚ – Nesta sexta-feira (11), faz três dias do protesto dos índios da tribo Toco Preto e Severino, da etnia Timbira, em Itaipava, no município de Grajaú, no sul do Estado, que continuam mantendo reféns.

De acordo com informações estão feitos de reféns pelos indígenas, desde da terça-feira (8), um médico cubano identificado como Nelson do programa Mais Médicos, do governo federal, um dentista e um motorista, funcionários do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei).

Os índios solicitam do governo melhores condições na saúde como a instalação de posto de saúde, funcionários e ambulância para a aldeia, além também, da perfuração de um porco artesiano.

O governo do Estado divulgou uma nota sobre o caso.

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Nota Governo do MA
A Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-MA) informa que presta apoio à Polícia Federal no caso dos índios da tribo Krepym katejy Timbira, no município de Grajaú. Segundo informações do titular da Delegacia Regional de Barra do Corda, Elson Ramos, os índios têm sido receptivos e não usaram de violência com os reféns. A Segurança do Estado mantém homens das polícias Civil e Militar no local para garantir a integridade dos reféns. A negociação para liberação das pessoas cabe à Polícia Federal.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por sua vez, informa que a equipe de saúde que está sendo mantida refém na aldeia indígena de Itaipava do Grajaú não integra os quadros da SES. A equipe médica faz parte do Distrito Sanitário Especial Indígena do Maranhão (DSEI) órgão federal ligado ao Ministério da Saúde. Sobre as reivindicações dos indígenas, estão sendo negociadas diretamente com o DSEI, órgão responsável.

A SES está acompanhando a resolução do impasse por meio da direção do DSEI que está no local, juntamente com a Polícia Federal. Porém, informações oficiais sobre o caso devem ser solicitadas diretamente ao DSEI.

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