Violações em Grajaú

Pastoral da Terra apresenta violações de direitos trabalhistas ao MPT

Segundo a procuradora, o caso deverá ser acompanhado pela Procuradoria do Trabalho de Imperatriz.

Imirante Imperatriz, com informações da assessoria.

Atualizada em 27/03/2022 às 11h43
(Divulgação / Assessoria )

GRAJAÚ – Representantes da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e da Central Sindical e Popular (CSP) foram à sede do Ministério Público do Trabalho no Maranhão (MPT-MA) para apresentar reclamação de violações de direitos trabalhistas por empresas de plantação de eucalipto da região de Grajaú.

A procuradora-chefe do MPT, Anya Gadelha, recebeu os representantes das duas entidades e anunciou que dará os devidos encaminhamentos ao caso. “A denúncia envolve a precarização das relações de trabalho e necessita de atenção especial”, disse.

Segundo a procuradora, o caso deverá ser acompanhado pela Procuradoria do Trabalho de Imperatriz, que é responsável pelos casos que acontecem em Grajaú.

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De acordo com a CPT, cerca de dois mil trabalhadores atuam na plantação de eucalipto naquela região, sendo que a maioria atua em empresas terceirizadas. Para averiguar a situação dos trabalhadores de Grajaú, o MPT pretende realizar uma audiência pública por meio do Projeto MPT Itinerante, que percorrerá cidades maranhenses que não possuem Procuradorias do Trabalho.

O objetivo da iniciativa é mobilizar levar informações a população em geral, gestores públicos e entidades sociais, além de coletar denúncias de violações trabalhistas.

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