CODÓ - Dois acusados de tentativa de homicídio levados a júri nessa quinta-feira (10), na Comarca de Codó, foram absolvidos: Raimundo Pereira, o “Raimundinho”, e Francisco Silva Guimarães, o “Chico Corda”. Presidiu o júri o juiz Cândido José Martins de Oliveira, titular da 2ª vara da unidade e que responde atualmente pela 3ª vara, que promoveu o julgamento.
De acordo com a acusação, a tentativa de homicídio da qual foi vítima Manoel Coelho da Silva, o “Bireca”, aconteceu no dia 22 de agosto de 2007, por volta das 16h, na casa da vítima, quando os réus, utilizando-se de um revólver e uma espingarda, dispararam contra a mesma. A motivação do ocorrido seria uma disputa de terras.
O júri faz parte de uma série de julgamentos iniciada na última terça-feira (8), e que se estende até o dia 16 próximo.
Veneno
No terceiro júri da série, na segunda-feira (14), quem senta no banco de réus é Maria de Fátima Gomes, lavradora, 46 anos, acusada do homicídio do marido, Antonio Carlos de Sousa Monteiro.
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Consta dos autos que o crime ocorreu no dia 3 de abril de 2011, por volta das 17h, na residência do casal, no bairro São Benedito, em Codó. Segundo o processo, Maria de Fátima teria colocado veneno na comida do marido. Nas palavras da acusada, o crime foi motivado pelos “maus tratos sofridos durante vinte e sete anos”.
Na terça-feira (15), quem vai a julgamento é Valdir Araújo Fonte, lavrador, conhecido como “Peixinho”. Ele responde pela acusação de homicídio contra Maria Marlene Pereira dos Santos, a “Catita”. O crime ocorreu em 11 de outubro de 2003, no canal da Água Fria, no bairro Nova Jerusalém.
De acordo com os autos, Valdir e outro acusado do crime, Nilson Gomes de Jesus, o “Nilsão” (o processo foi desmembrado), um menor, a vítima e duas pessoas arroladas como testemunhas do crime, Maria Íris Brandão e Edinaldo Sousa Rodrigues, bebiam em um bar localizado no bairro São Pedro.
Na saída do estabelecimento, por vota de meia-noite, Ednaldo e Maria Íris se dirigiram para o bairro Nova Jerusalém, enquanto Valdir teria saído carregando Maria Marlene – essa, embriagada e sem condições de andar – acompanhado de Nilson e do menor.
Chegando a um local deserto, Valdir, Nilson, o menor e outro homem, conhecido como Chico do Reggae, teriam fumado um cigarro de maconha. Em seguida, Valdir teria tirado a roupa de Maria Marlene, deixando-a apenas com as roupas íntimas, quando a mulher teria sido imobilizada por Nilson e pelo menor. Esse último teria tapado a boca da vítima para abafar os gritos, enquanto Nilson aplicava na mesma uma paulada na cabeça.
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