Protesto

Presos promovem rebelião na CCPJ da cidade de Codó na noite desta quinta-feira

As Polícias Civil e Militar foram acionadsa e controloram os ânimos dentro do centro prisional.

Pedro Sobrinho / Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 12h09

SÃO LUÍS - Princípio de rebelião dos detentos na noite desta quinta-feira (11), da Central de Custódia de Presos de Justiça da CCPJ no município de Codó. Segundo informações, os detentos ficaram revoltados com a revista minuciosa feita pela polícia na unidade, onde foram encontrados armas, drogas e celulares. Os presos resolveram protestar quando chegaram na carceragem e encontraram os pertences e camas fora do lugar. Os prisioneiros ainda fazem outros presos de reféns e estão armados com armas brancas dentro do centro prisional. Equipes de policiais de Coroatá e Caxias foram acionadas para controlar os ânimos.

Três presos foram espancados. Um deles identificado por Jhonny Damasceno, de 23 anos, foi esfaqueado por companheiros de cela. A vítima foi levada a um hospital da cidade, mas não corre risco de morte. À meia-noite, a situação foi controlada. A CCPJ de Codó tem 20 capacidade para 20 presos, mas atualmente a unidade abriga 94 detentos nas três celas da unidade, o que tem gerado insatisfação entre os confinados. O juiz Cândido de Oliveira Martins acompanha de perto a situação dos presos na cidade de Codó.

Nota

A Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária está providenciando a transferência de presos.

A secretaria de Estado da Justiça e da Administração Penitenciária (Sejap) esclarece que foi devidamente contido o principio de motim, iniciado por 80 detentos do estabelecimento penal daquela cidade, na noite de quinta-feira (11). O controle da situação foi feito por agentes penitenciários lotados na cidade de Codó, com apoio da Polícia Militar.

Informa ainda que o distúrbio teve inicio depois de uma vistoria realizada nas celas, o que resultou na apreensão de drogas, armas, celulares, bateria, carregadores e chips destes aparelhos.

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A superintendência de Estabelecimentos Penais da Sejap revela também que para efetividade da vistoria, os internos foram retirados das celas e levados para área de banho de sol. Entretanto, ao voltarem deram início ao distúrbio.

Após intensa negociação, que envolveu o superintendente de Estabelecimentos Penais da Sejap, Ronald Dias, os agentes penitenciários, juiz e outras autoridades, a situação foi controlada e os reféns foram libertados.

Constatou-se que três presos foram feridos por outros internos, os quais foram encaminhados para atendimento médico e não correm risco de morte.

A Sejap já iniciou a recuperação da estrutura física do estabelecimento que foi danificada durante o princípio de motim.

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