Codó

Bares e lanchonetes não seguem regras de saúde

O Estado

Atualizada em 27/03/2022 às 13h01

CODÓ - São poucos os bares e lanchonetes em Codó que respeitam os princípios básicos determinados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para manusear alimentos. Usar toucas e luvas na hora da preparação dos alimentos é raro. O consumidor reconhece a falta desses itens básicos, mas não sabe como cobrar o uso.

“Eu sei que eles deviam usar luvas e toucas na hora de manipular os alimentos, mas não exigimos nada. Então, não tem muito a ser feito e nem adianta reclamar”, disse o consumidor Ronaldo Fontes.

Quem percorre esses estabelecimentos comerciais codoenses encontra com facilidade os manipuladores de alimentos usando pulseiras, relógios e anéis ao invés de luvas. O problema maior está, no entanto, entre os atendentes, que, além de servirem a clientela, ainda são os responsáveis por receber o pagamento e repassar o troco. São poucos os que lavam as mãos depois de manusear o dinheiro.

Errado - A atendente Maria da Conceição Silva já sabe que está errada em usar anéis e pulseiras, mas diz que não esquece de lavar as mãos. “Sempre que eu pego no dinheiro para passar o troco lavo as mãos. Isso é regra e não esqueço. Eu também lavo antes de começar a preparar alguma comida ou pego em outros objetos”, garantiu a atendente.

O consumidor deve estar atento também a outros detalhes que incluam também a limpeza do ambiente, a superfície do que entra em contato direto com o alimento, como bancadas e mesas, e até com os equipamentos que conservam alguma alimentação. São poucos os consumidores de Codó que sabem que atitude tomar ao ver que o local não está em condições sanitárias adequadas.

“A Justiça é morosa. Às vezes, não vale a pena. Nada do que uma boa desculpa para poder ficar tudo bem”, afirmou o funcionário público José Dias Serra.

“O consumidor prejudicado poderá pleitear danos materiais, mas se houver um dano à saúde, à integridade física, também poderá pleitear os danos morais que você sofreu em razão da ingestão daquele produto de má qualidade. A vítima também pode pedir o ressarcimento dos prejuízos advindos, como medicação ”, esclareceu o advogado Bezerra.

Dicas

- O homem é um dos principais agentes contaminantes dos

alimentos, quando não observadas as regras de higiene na preparação dos mesmos.

- Sob a pele, cabelos, mucosas e trato intestinal existem milhões de bactérias, potenciais causadoras de infecções intestinais, que podem entrar em contato com os alimentos que estão sendo preparados.

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