CODÓ - Os exemplos são diversos. Jonh Kennedy Muniz Sousa, hoje cursando a 6ª série, passou pelo Proerd quando fazia a quarta série do Ensino Fundamental. Depois do programa, diz que livrou-se das más companhias.
"Eu me misturava muito com quem usava dorgas, depois do proder parei de me misturar porque eles ensinaram que não é bom a gente andar com este pessoal que usa drogas", disse.
Atitudes como a dele, são o resultado da missão principal do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência executado em escolas de 1ª à 4ª série do ensino fundamental. Em Codó, o programa formou diversas turmas, mas há três anos isso deixou de acontecer.
É por isso que alunos da mesma escola de Kennedy, que cursam a quinta série, não sabem nada sobre o programa como você poderá perceber nas entrevistas a seguir, primeiro com o garoto Maços de Oliveira Andrade, de 12 anos.
- JÁ TEVE PROERD?
- Não.
- SABE O QUE É?
- Não.
- NEM IMAGINA?
- Não.
Maurício Santos, na 6ª série, completou:
- Só ouvi falar só na televisão.
- NA SUA ESCOLA NÃO VEIO?
- Não.
O comandante da PM, major Jairo Xavier, explicou que o programa precisa da parceria da secretaria municipal de educação. Nos últimos anos, o interesse tem sido pouco apesar das tentativas para efetivá-lo nas escolas.
"Aqui na área, vamos dizer assim da 9ª CI, até o presente momento apenas o município de Timbiras manifestou-se e, efetivamente, implantou o Proerd. Nos demais municípios nós estamos no aguardo pra efetivar também o programa aqui em Codó", afirmou Xavier.
O assessor de planejamento do atual governo, diz que sem reestruturar a secretaria não seria possível firmar a parceria para a execução do Proerd. Segundo, Cícero de Sousa, o Proerd voltará às escolas nesse semestre.
"Pra este segundo semestre, essa é a nossa meta. Nós temos o departamento de Assistência aio Educando, que é o departamento específico para tratar dessas ações, e a gente vai agilizar para que este programa, realmente, seja efetivado", disse.
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