CODÓ - Em Codó, O uso do preservativo, principal aliado contra o vírus da AIDS, ainda enfrenta certa rejeição. Entre os solteiros e, na opinião de muitos, principalmente, dentro das relações mais estáveis como o casamento, por exemplo.
“Todo homem tem ou, pelo menos, a maioria que conheço, principalmente com a própria parceira. Ele diz – ah! É minha mulher, convive todos os dias comigo então não vou usar camisinha”, revelou o professor Vanilson Santos mostrando-se, posteriormente a favor do uso da camisinha “tem que ser usada a camisinha. Não pode esquecer esse detalhe porque a AIDS já está em todo o mundo”, concluiu.
A constatação é do Centro de Testagem e Aconselhamento – CTA. é que desde janeiro deste ano, o centro que recebia mensalmente da BENFAM e do Ministério da Saúde cerca de 18 mil unidades, passou a receber 122.400 preservativos.
Sobrando
Pelo último censo do IBGE, se cada cidadão de Codó quisesse receber uma caminha, de graça, todo mês, ainda sobraria preservativo. Como nem todos se interessam, a coordenadora do programa DST/AIDS, enfermeira Ana Carolina Soares Rodrigues, afirma que está sobrando.
“Ainda ta sobrando porque a população precisa se sensibilizar, se conscientizar do uso do preservativo em suas relações porque a gente sabe que só o uso do preservativo é que evita as doenças sexualmente transmissíveis, o HIV, Hepatite, então que se prevenir”, alertou
Descentralizando
Para distribuir o máximo de preservativos mensalmente, a coordenação do CTA descentralizou a entrega, antes realizada apenas no centro e para quem era cadastrado. Ana Carolina explica que, agora, qualquer pessoa interessada precisa apenas dirigir-se ao posto de saúde do seu bairro.
“A gente ta fazendo a descentralização desses preservativos, inicialmente abastecendo todos os postos de saúde de Codó, maternidade mamãe Neide, todos os locais onde está a saúde e também a gente ta querendo fazer um projeto para distribuir em outros locais que não sejam relacionados a área da saúde como o Fórum, lojas. A gente ta com um projeto pra expandir mais ainda essa distribuição de preservativos”, concluiu Ana.
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