SÃO LUÍS - O crescimento das cidades e o aumento da demanda por serviços como água encanada e energia elétrica provocam o avanço do homem sobre regiões de mata e comprometem espécies da fauna e da flora. O cerrado, uma das regiões de maior biodiversidade do planeta, tem sofrido alterações devido ao estabelecimento de grandes áreas de cultivo e ocupação.
No Maranhão, esse bioma comporta mais de 60% da área total do estado. Em Chapadinha, cidade a 234 km de São Luís, acadêmicos e professores do Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da UFMA (Campus Chapadinha) realizam pesquisa em área próxima à Represa de Itamacaoca, uma das principais fontes de água do município.
São 460 hectares ricos em formações vegetais ciliares e fauna, objetos de pesquisa da equipe. Segundo o professor do Departamento de Ciências Biológicas, Regis da Hora, a área é conhecida como “Reserva de Itamacaoca” e constitui uma unidade de conservação. A presença de pessoas morando no local e a prática da caça são problemas recorrentes que, de acordo com ele, necessitam do trabalho de conscientização, também realizado pelo grupo.
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A partir do levantamento de elementos da fauna e da flora local é possível caracterizar a área e viabilizar a elaboração de programas de manejo e conservação da biodiversidade. “O objetivo é trabalhar em conjunto com o poder público para tornar a área uma unidade de preservação, como aconteceu com a Chapada Limpa”, explica o professor.
A Reserva Extrativista Chapada Limpa é a quinta unidade de conservação do estado e a primeira do bioma cerrado, com mais de 11 mil hectares, criada em 2007. A área é utilizada por populações tradicionais cuja subsistência depende do extrativismo de babaçu e da agricultura.
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