CAXIAS- Com a chegada da estação chuvosa, o Centro de Controle de Zoonoses de Caxias (CCZ) intensifica o combate à dengue, pois este é o período propício para a propagação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
A campanha deflagrada no mês passado para prevenir a propagação do mosquito foi prorrogada e a previsão é de que seja estendida até o fim de janeiro. De acordo com declarações do diretor do CCZ, Salomão Xavier Sobrinho, além de informações, os agentes de endemias que trabalham no combate à doença, alertarão a população para o risco de manterem depósitos de água parada, que é o meio mais propício para a multiplicação do mosquito transmissor da dengue.
“O início da estação chuvosa propicia o aumento do número de mosquito. Nessa fase é comum a população relaxar um pouco e deixar espalhados pelos quintais possíveis depósitos de água parada e limpa”, lembra Salomão Xavier Sobrinho.
Ele acrescenta ainda que está concentrando esforços para evitar a propagação da doença. “Para isso, a população também deve ser parceira dos agentes de endemia e a grande contribuição que os caxienses podem nos dar é evitar os depósitos de água parada nos quintais.
]Isso vale para todos, pois de nada adianta uma pessoa cuidar da limpeza desses depósitos no seu quintal, se o vizinho não faz o mesmo”, ressalta o diretor.
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Esclarecimentos
A campanha de esclarecimento também contará com a participação dos veículos de comunicação. O Núcleo de Comunicação, Informação, Educação e Saúde do CCZ está concluindo o ciclo de palestras nas escolas da rede pública e também nos bairros de Caxias.
Ano passado, conforme dados fornecidos pela direção da Vigilância Epidemiológica da época, foram notificados no município mais de 120 casos positivos da doença. Quarenta e oito deles foram registrados somente nos primeiros cinco meses de 2004.
O agente transmissor da dengue, o Aedes aegypti, prolifera-se dentro ou nas proximidades de casas, apartamentos, hotéis, etc, em qualquer porção de água limpa tais como: caixas d’água, cisternas, latas, pneus, cacos de vidro, vasos de plantas.
Por não ter sintomas específicos, a doença pode ser confundida com várias outras, como leptospirose, sarampo e rubéola. São doenças que provocam febre, prostração, dor de cabeça e dores musculares generalizadas.
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