BRASIL - A Operação Hacker SA II foi deflagrada, na manhã desta quinta-feira (4), pela Força-Tarefa Previdenciária, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa responsável por fraudes contra a Previdência Social. A ação é a segunda fase da Operação Hacker SA, realizada em janeiro de 2024.
Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão preventiva, expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Pará. As ordens judiciais foram executadas nos estados do Pará, São Paulo e Maranhão.
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Como funcionava o esquema criminoso
As investigações apontam que o grupo atuava por meio do acesso ilícito aos sistemas do INSS, permitindo a concessão indevida de diversos tipos de benefícios, como:
Pensões por morte
Auxílios-reclusão
Pensões alimentícias
Seguros-desemprego
Segundo a Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social (CGINP), já foram identificados 226 benefícios fraudulentos, que somam R$ 10 milhões em prejuízos aos cofres públicos.
Participação de servidor e atuação conjunta
A Operação Hacker SA II também identificou o envolvimento de um servidor público, que auxiliava o grupo criminoso no acesso aos sistemas internos da Previdência.
A ação foi conduzida pela Polícia Federal, com apoio da CGINP e do Ministério da Previdência Social (MPS).
25 anos de combate a fraudes previdenciárias
A Força-Tarefa Previdenciária completa 25 anos de atuação, sendo formada pela Polícia Federal e pelo Ministério da Previdência Social.
No MPS, cabe à Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social detectar e analisar indícios de crimes estruturados contra o sistema previdenciário, permitindo ações rápidas e integradas para impedir novos prejuízos.
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