Depoimento

PM afirma que agiu em legítima defesa no Massacre de Paraisópolis

Audiência traz novo depoimento sobre tragédia que deixou nove mortos em 2019.

Imirante.com

Caso continua em investigação e pode ir a júri popular. (Foto: Rovena Rosa)

SÃO PAULO - A policial militar que prestou depoimento nesta semana sobre o caso do Massacre de Paraisópolis declarou que a corporação agiu em legítima defesa. Ela foi a única agente a comparecer para prestar esclarecimentos sobre a operação que resultou na morte de nove jovens durante um baile funk em 2019.

Depoimento reforça versão de ameaça durante a ação

Em sua fala, a policial afirmou que os agentes reagiram após perceberem uma possível ameaça de disparos na região do baile. Segundo o relato, o ambiente era de tensão e perigo, o que teria motivado a entrada da tropa na comunidade. A agente também disse ter seguido os protocolos previstos para esse tipo de ocorrência e negou ter identificado nas imagens apresentadas a motocicleta usada pelos suspeitos.

Caso ainda gera comoção e segue em julgamento

O episódio, ocorrido em 1º de dezembro de 2019, no baile da DZ7, continua sendo um dos mais marcantes da história recente de São Paulo. A tragédia deixou nove mortos e gerou grande mobilização de familiares e movimentos sociais por justiça. Ao todo, 12 policiais militares respondem ao processo, acusados de homicídio. Todos permanecem em liberdade enquanto aguardam decisão sobre a realização de um júri popular.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.