SÃO PAULO - A policial militar que prestou depoimento nesta semana sobre o caso do Massacre de Paraisópolis declarou que a corporação agiu em legítima defesa. Ela foi a única agente a comparecer para prestar esclarecimentos sobre a operação que resultou na morte de nove jovens durante um baile funk em 2019.
Depoimento reforça versão de ameaça durante a ação
Em sua fala, a policial afirmou que os agentes reagiram após perceberem uma possível ameaça de disparos na região do baile. Segundo o relato, o ambiente era de tensão e perigo, o que teria motivado a entrada da tropa na comunidade. A agente também disse ter seguido os protocolos previstos para esse tipo de ocorrência e negou ter identificado nas imagens apresentadas a motocicleta usada pelos suspeitos.
Caso ainda gera comoção e segue em julgamento
O episódio, ocorrido em 1º de dezembro de 2019, no baile da DZ7, continua sendo um dos mais marcantes da história recente de São Paulo. A tragédia deixou nove mortos e gerou grande mobilização de familiares e movimentos sociais por justiça. Ao todo, 12 policiais militares respondem ao processo, acusados de homicídio. Todos permanecem em liberdade enquanto aguardam decisão sobre a realização de um júri popular.
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