BRASÍLIA - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira (2) a abertura de uma investigação para apurar ameaças contra Flávio Dino feitas pelas redes sociais. A decisão foi motivada por um pedido da Polícia Federal (PF), que solicitou a avaliação do caso pela Corte.
No dia 10 de setembro, Dino declarou que passou a ser alvo de “ameaças graves contra minha vida e integridade física” após votar pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros sete réus na ação da trama golpista.
Segundo a PF, as mensagens criminosas têm ligação com a atuação de milícias digitais durante o governo Bolsonaro e, por isso, também devem ser apuradas pelo STF.
Moraes exige dados de 50 perfis suspeitos
Na decisão, Alexandre de Moraes determinou que as plataformas Meta, TikTok e YouTube entreguem, em até 48 horas, os dados cadastrais de 50 perfis que publicaram as ameaças contra Flávio Dino.
A medida busca identificar os responsáveis pelas mensagens, que podem responder criminalmente pelos ataques virtuais.
Caso recente: agressão em voo
Além das ameaças virtuais, Flávio Dino também foi alvo de hostilidade em um voo entre São Luís e Brasília. Uma mulher tentou agredir o ministro dentro da aeronave e acabou indiciada pela Polícia Federal.
De acordo com o inquérito, a acusada vai responder pelos crimes de injúria e incitação ao crime. O nome dela não foi divulgado oficialmente.
Relembre o caso
10 de setembro: Flávio Dino revela ameaças após voto pela condenação de Bolsonaro.
Pedido de investigação: ministro solicita à PF a apuração.
2 de outubro: Moraes autoriza abertura de inquérito no STF.
Determinação: plataformas devem entregar dados de 50 perfis em 48 horas.
Outro episódio: mulher tenta agredir Dino em voo; PF indiciou a acusada.
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