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Pernas cansadas podem ser sinal de algo mais sério

Varizes sugerem distúrbios circulatórios. Já formigamento ou dormência pode apontar para alterações nos nervos, como hérnia de disco.

Portal Brasil 61

Há perda de massa muscular, cerca de 3% a 4% a cada 10 anos após os 40 anos. (Divulgação)

BRASIL - Sentir cansaço nas pernas após esforço físico é comum, mas alguns sinais merecem atenção. Segundo o cirurgião vascular Dr. Vitor Cervantes Gornati, "pernas que incham ao longo do dia podem indicar problemas no coração ou nos rins".

Verizes, formigamento ou dormência

Varizes sugerem distúrbios circulatórios. Já formigamento ou dormência pode apontar para alterações nos nervos, como hérnia de disco.

Com o envelhecimento, também há perda de massa muscular, cerca de 3% a 4% a cada 10 anos após os 40 anos. Outros sinais de alerta são: pele escurecida ou avermelhada nas pernas, feridas que não cicatrizam (especialmente no tornozelo) e cansaço generalizado.

Se você percebeu algum desses sintomas, procure um clínico geral, cardiologista ou cirurgião vascular para uma avaliação.

Sedentarismo pode ser causa de doenças em cerca de 1,8 bilhão de pessoas

 Para alcançar a terceira idade de forma plena, com autonomia e disposição, se faz necessária a adoção de um estilo de vida que envolva a prática de atividade física e boa alimentação. O exercício físico de forma regular reduz o risco de doenças crônicas, melhora a saúde cardiovascular, fortalece os músculos e ossos e aumenta a longevidade.

No caso dos idosos, minimiza os efeitos deletérios do envelhecimento, como a redução na massa muscular, colaborando para a manutenção da capacidade física e autonomia, influenciando na saúde e qualidade de vida. Além dos ganhos físicos, a prática de atividades físicas também é essencial para a saúde mental.

Ela ajuda na liberação das endorfinas, conhecidas como “hormônios do bem-estar”, que promovem sensação de prazer, aliviando o estresse. Frente a tantos benefícios, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda, pelo menos, 150 a 300 minutos de atividade moderada, por semana, para adultos.

A despeito dos sabidos benefícios, um estudo, fruto da colaboração entre pesquisadores da Organização Mundial da Saúde (OMS) e professores universitários, publicado recentemente na revista The Lancet Global Health, demonstrou um cenário preocupante entre 2010 e 2022 em torno da inatividade física. Segundo a análise, cerca de 1,8 bilhão de adultos (31%) não praticaram os níveis recomendados de atividade física em 2022.

Comparativo da taxa de sedentarismo pelo mundo

A Região da Ásia e do Pacífico alcançou a taxa mais alta de sedentarismo, com 48%, a Ásia meridional, com 45%, enquanto em outras regiões essa proporção variou entre 28%, nos países ocidentais de renda alta, e 14% na Oceania. As Américas amargam taxas superiores à média mundial, de 36%.

Dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde, mostram que, no Brasil, apenas 40,6% das pessoas com 18 anos ou mais cumprem os parâmetros estipulados pela OMS.

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