Justiça

STF condena Braga Netto a 26 anos de prisão pela trama golpista

Militar está preso desde dezembro do ano passado.

André Richter / Agência Brasil

Atualizada em 11/09/2025 às 20h17
O general Braga Netto. (Isac Nóbrega / PR)

BRASÍLIA - A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nesta quinta-feira (11) o general Braga Netto a 26 anos de prisão em regime fechado na ação penal da trama golpista.

General da reserva e candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022, o militar já está preso desde dezembro do ano passado sob a acusação de obstruir a investigação sobre a tentativa de golpe para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

A pena foi definida após o colegiado entrar na fase da dosimetria das condenações dos oito réus da trama golpista. 

Mais cedo, por 4 votos a 1, o colegiado condenou os acusados pelos crimes de crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. 

Braga Netto foi acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de participação na elaboração do plano Copa 2022, operação clandestina que seria liderada por militares kids-pretos, com planejamento voltado ao sequestro e homicídio do ministro Alexandre de Moraes. 

Em um dos depoimentos de delação premiada, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, réu e delator da trama golpista, disse que Braga Neto entregou a ele dinheiro dentro de uma sacola de vinho para o financiamento das ações do plano golpista.

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