'Vai virar um favelão', diz verador

Vereador de Joinville (SC) quer restringir migração de Nordestinos para o Sul

O vereador Mateus Batista (União Brasil), de Joinville, em Santa Catarina, apresenta projeto de lei que pretende restringir a migração de pessoas do Norte e Nordeste para o Sul.

Imirante.cm

Atualizada em 10/09/2025 às 15h53
Vereador Mateus Batista (União Brasil). (Foto: Reprodução)

SANTA CATARINA - O vereador Mateus Batista (União Brasil), de Joinville, em Santa Catarina, gerou forte polêmica ao defender um projeto de lei que pretende restringir a migração de pessoas vindas do Norte e do Nordeste para o município. 

Mateus Batista usou suas redes sociais para afirmar que se o fluxo migratório não for controlado, "Santa Catarina vai virar um grande favelão".

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A proposta do verador sugere que novos moradores tenham de comprovar residência em até 14 dias após a mudança, sob pena de não poderem permanecer legalmente em Joinville.

Mateus Batista utiliza como argumento o pacto federativo, sistema que define a distribuição de recursos entre União, estados e municípios. De acordo com o vereador, Santa Catarina "paga a conta duas vezes", uma vez que contribui com a arrecadação federal e ainda precisa lidar com a chegada de migrantes vindos de regiões que seriam "mal administradas".

Ele afirma que a presença de migrantes poderia "transformar a cidade em uma favela", associando a chegada dessas pessoas com problemas sociais e à sobrecarga nos serviços públicos.

"Enquanto Brasília suga nossos impostos e devolve menos da metade, estados mal administrados como o Pará empurram sua população pra cá. O resultado? Congestionamentos, serviços públicos sobrecarregados e aumento da desordem social. Se não controlarmos o fluxo migratório, Santa Catarina vai explodir!", escreveu em seu Instagram.

Durante uma sessão na Câmara de Vereadores realizada no dia 25 de agosto, Batista atacou diretamente o Pará, enquanto discursava:

"Belém tem 57% da sua população favelizada. Estou falando da forma como o Estado é governado. Esse fluxo migratório está sendo pressionado novamente por causa de Estados mal geridos no Norte e Nordeste. O Estado do Pará é um lixo."

 

 

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