
BRASÍLIA - O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, afirmou nesta segunda-feira, 9, que o setor bancário está aberto a colaborar na busca por soluções para conter o crescimento da dívida pública, mas alertou que medidas fiscais não devem impactar a qualidade do crédito. A declaração foi feita durante a abertura de um evento organizado pela CBN, O Globo e Valor Econômico.
"Estamos comprometidos em contribuir, criticar quando necessário e propor soluções para frear a escalada do endividamento público. Esse é o papel do setor bancário", destacou Sidney. Ele enfatizou a relevância do setor, que atualmente disponibiliza R$ 6,5 trilhões em crédito para famílias e empresas, impulsionando consumo, investimento e produção. “Não se pode construir política fiscal penalizando o crédito, que é essencial para a economia”, reforçou.
Sidney também defendeu uma visão de longo prazo para o equilíbrio das contas públicas, indo além dos horizontes de 2025 e 2026. “Precisamos de ambição para superar metas de curto e médio prazo, sem nos limitarmos a interesses imediatos ou à popularidade de governos”,.
O posicionamento da Febraban reflete a busca por um diálogo amplo entre setores econômicos para enfrentar os desafios fiscais do país, preservando o dinamismo do mercado de crédito.
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