Políticas públicas

São Luís fica na 81ª posição do ranking sobre serviço público nas 100 grandes cidades do Brasil

Índice dos Desafios da Gestão Municipal (IDGM) considera diferenças entre os 100 municípios mais populosos.

Imirante, com informações da Agência Brasil

Atualizada em 07/11/2024 às 09h21
Socorrão I, hospital municipal situado no Centro de São Luís. (Foto: Adriano Soares / Imirante.com)

SÃO LUÍS - São Luís aparece na 81ª posição no ranking de desempenho dos 100 municípios mais populosos do Brasil em relação a políticas públicas. A avaliação é do Índice dos Desafios da Gestão Municipal (IDGM).

Índice dos Desafios da Gestão Municipal

Ranking geral

#MunicípioUFÍndice geral
MaringáPR0,765
FrancaSP0,722
JundiaíSP0,721
UberlândiaMG0,720
CuritibaPR0,718
CascavelPR0,714
São José dos CamposSP0,713
PiracicabaSP0,710
São José do Rio PretoSP0,706
10ºBarueriSP0,700
11ºSantosSP0,697
12ºBelo HorizonteMG0,696
13ºRibeirão PretoSP0,695
13ºSão PauloSP0,695
15ºSorocabaSP0,694
16ºSão Bernardo do CampoSP0,692
17ºCampinasSP0,687
18ºLondrinaPR0,686
19ºSão José dos PinhaisPR0,685
20ºVitóriaES0,683
21ºFlorianópolisSC0,682
22ºJoinvilleSC0,681
23ºSanto AndréSP0,680
24ºTaubatéSP0,672
25ºLimeiraSP0,671
25ºBlumenauSC0,671
27ºGoiâniaGO0,663
28ºPalmasTO0,662
28ºMontes ClarosMG0,662
30ºDiademaSP0,658
31ºSumaréSP0,653
32ºPraia GrandeSP0,652
32ºSuzanoSP0,652
34ºContagemMG0,646
34ºMauáSP0,646
36ºRio de JaneiroRJ0,645
36ºFoz do IguaçuPR0,645
36ºPonta GrossaPR0,645
39ºUberabaMG0,644
39ºCaxias do SulRS0,644
41ºTaboão da SerraSP0,640
42ºBauruSP0,638
43ºMogi das CruzesSP0,637
44ºNiteróiRJ0,636
45ºBetimMG0,631
46ºVila VelhaES0,630
46ºCampo GrandeMS0,630
48ºPorto AlegreRS0,628
49ºPetrolinaPE0,622
50ºPetrópolisRJ0,620
#MunicípioUFÍndice geral
51ºFortalezaCE0,606
52ºOsascoSP0,605
53ºCampina GrandePB0,603
53ºSerraES0,603
55ºRibeirão das NevesMG0,600
56ºCuiabáMT0,596
57ºGuarulhosSP0,593
58ºJuiz de ForaMG0,589
59ºAnápolisGO0,585
60ºSão VicenteSP0,583
61ºBoa VistaRR0,582
62ºCaucaiaCE0,581
62ºCotiaSP0,581
64ºRecifePE0,579
65ºJoão PessoaPB0,577
65ºItaquaquecetubaSP0,577
67ºVitória da ConquistaBA0,576
68ºPelotasRS0,575
69ºCaruaruPE0,573
70ºCanoasRS0,570
71ºGuarujáSP0,568
72ºCarapicuíbaSP0,563
73ºNatalRN0,562
74ºTeresinaPI0,561
75ºAracajuSE0,560
76ºAparecida de GoiâniaGO0,553
77ºJuazeiro do NorteCE0,552
78ºSalvadorBA0,545
79ºCariacicaES0,541
80ºPaulistaPE0,536
81ºSão LuísMA0,530
82ºCampos dos GoytacazesRJ0,527
83ºOlindaPE0,526
84ºVárzea GrandeMT0,521
85ºManausAM0,518
86ºCamaçariBA0,511
87ºFeira de SantanaBA0,504
88ºAnanindeuaPA0,498
89ºRio BrancoAC0,497
90ºJaboatão dos GuararapesPE0,494
91ºBelémPA0,493
92ºSão GonçaloRJ0,492
93ºMaceióAL0,489
94ºSantarémPA0,487
95ºSão João de MeritiRJ0,486
96ºNova IguaçuRJ0,468
97ºPorto VelhoRO0,464
98ºBelford RoxoRJ0,456
99ºDuque de CaxiasRJ0,416
100ºMacapáAP0,403

A capital maranhense perdeu, no geral, 10 posições na década. Entre as quatro áreas analisadas, São Luís teve sua melhor posição em Educação: 61ª posição. A posição nas outras áreas foi: 67ª em Segurança, 82ª em Saneamento e Sustentabilidade e 91ª em Saúde. Na última década, a cidade melhorou sua posição no ranking em 2 áreas, e perdeu posições em 2 áreas: Educação (-24 posições); Saúde (-11 posições); Segurança (+1 posição); e Saneamento e Sustentabilidade (+2 posições).

Municípios das regiões Sudeste e Sul têm melhor desempenho em relação a essas políticas públicas. A comparação foi estabelecida a partir de indicadores públicos para essas áreas, como a taxa de mortalidade por habitante, a quantidade de crianças matriculadas e o acesso a atendimento pré-natal, entre outros.

O estudo, em sua sexta edição, foi realizado pela consultoria Macroplan e pode ser consultado aqui

As cidades analisadas detêm cerca de metade do Produto Interno Bruto (PIB), mas tem desafios particulares. O índice apontou situação melhor nas regiões Sudeste e Sul, onde estão os 25 municípios melhor avaliados. Goiânia (27ª) e Palmas (28ª) são as cidades com melhor classificação fora das duas regiões. As cinco cidades com melhores índices foram Maringá (PR), em primeiro lugar, seguida por Franca (SP), Jundiaí (SP), Uberlândia (MG) e Curitiba (PR).

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Os únicos estados com cidades entre as 25 melhores foram o Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e o Espírito Santo. O Norte e o Nordeste aparecem com 16 cidades entre as 25 pior avaliadas no ranking, que tem também grande presença de municípios do Rio de Janeiro, seis ao todo, dos quais cinco da Baixada Fluminense.

As cinco últimas posições couberam às cidades de Nova Iguaçu (96ª), Porto Velho (97ª), Belford Roxo (98ª), Duque de Caxias (99ª) e Macapá (100ª). A diferença de pontuação entre a primeira colocada, com índice de 0,765, e a última, com 0,403, demonstram que o atendimento com políticas públicas tem peso consideravelmente menor, mesmo considerando populações parecidas. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a população em Maringá estava na casa dos 410 mil habitantes em 2022, enquanto Macapá tinha pouco mais de 442 mil moradores registrados no mesmo ano. Pesa a pobreza da capital, com menos de metade do PIB per capita da cidade do interior do Paraná.

Em nota, a coordenadora do estudo e diretora de estudos e dados da Macroplan, Adriana Fontes, avaliou que “o Brasil sempre foi conhecido pela elevada desigualdade que se reflete no desempenho dos municípios. O estudo aponta resultados muito distintos entre municípios com tamanho de população similar dentro de uma mesma região. Gerir com base em evidências, trabalhar em cooperação com outros entes da Federação, buscar as boas práticas de outras cidades e dar continuidade às políticas públicas exitosas é fundamental para evoluir de forma mais acelerada, evitando desperdícios de recursos e reduzindo desigualdades”. 

Os indicadores agrupados compreenderam o período entre 2010 e 2023, criando um índice próprio, com critérios semelhantes ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e que acompanhou a trajetória dos dados municipais nas últimas cinco gestões. 

O recorte estabelecido determinou uma maioria de cidades estudadas na Região Sudeste, sendo 30 dos municípios na lista em São Paulo, unidade federativa mais representada. Na contramão, os estados do Acre, de Alagoas, do Amapá, Amazonas, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, de Rondônia, Roraima, Sergipe e do Tocantins têm somente suas capitais avaliadas. Brasília, no Distrito Federal, não foi considerada.

O Imirante aguarda posicionamento da Prefeitura de São Luís e do Governo do Estado sobre o estudo.

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