São Luís fica na 81ª posição do ranking sobre serviço público nas 100 grandes cidades do Brasil
Índice dos Desafios da Gestão Municipal (IDGM) considera diferenças entre os 100 municípios mais populosos.
SÃO LUÍS - São Luís aparece na 81ª posição no ranking de desempenho dos 100 municípios mais populosos do Brasil em relação a políticas públicas. A avaliação é do Índice dos Desafios da Gestão Municipal (IDGM).
Índice dos Desafios da Gestão Municipal
Ranking geral
# | Município | UF | Índice geral |
---|---|---|---|
1º | Maringá | PR | 0,765 |
2º | Franca | SP | 0,722 |
3º | Jundiaí | SP | 0,721 |
4º | Uberlândia | MG | 0,720 |
5º | Curitiba | PR | 0,718 |
6º | Cascavel | PR | 0,714 |
7º | São José dos Campos | SP | 0,713 |
8º | Piracicaba | SP | 0,710 |
9º | São José do Rio Preto | SP | 0,706 |
10º | Barueri | SP | 0,700 |
11º | Santos | SP | 0,697 |
12º | Belo Horizonte | MG | 0,696 |
13º | Ribeirão Preto | SP | 0,695 |
13º | São Paulo | SP | 0,695 |
15º | Sorocaba | SP | 0,694 |
16º | São Bernardo do Campo | SP | 0,692 |
17º | Campinas | SP | 0,687 |
18º | Londrina | PR | 0,686 |
19º | São José dos Pinhais | PR | 0,685 |
20º | Vitória | ES | 0,683 |
21º | Florianópolis | SC | 0,682 |
22º | Joinville | SC | 0,681 |
23º | Santo André | SP | 0,680 |
24º | Taubaté | SP | 0,672 |
25º | Limeira | SP | 0,671 |
25º | Blumenau | SC | 0,671 |
27º | Goiânia | GO | 0,663 |
28º | Palmas | TO | 0,662 |
28º | Montes Claros | MG | 0,662 |
30º | Diadema | SP | 0,658 |
31º | Sumaré | SP | 0,653 |
32º | Praia Grande | SP | 0,652 |
32º | Suzano | SP | 0,652 |
34º | Contagem | MG | 0,646 |
34º | Mauá | SP | 0,646 |
36º | Rio de Janeiro | RJ | 0,645 |
36º | Foz do Iguaçu | PR | 0,645 |
36º | Ponta Grossa | PR | 0,645 |
39º | Uberaba | MG | 0,644 |
39º | Caxias do Sul | RS | 0,644 |
41º | Taboão da Serra | SP | 0,640 |
42º | Bauru | SP | 0,638 |
43º | Mogi das Cruzes | SP | 0,637 |
44º | Niterói | RJ | 0,636 |
45º | Betim | MG | 0,631 |
46º | Vila Velha | ES | 0,630 |
46º | Campo Grande | MS | 0,630 |
48º | Porto Alegre | RS | 0,628 |
49º | Petrolina | PE | 0,622 |
50º | Petrópolis | RJ | 0,620 |
# | Município | UF | Índice geral |
---|---|---|---|
51º | Fortaleza | CE | 0,606 |
52º | Osasco | SP | 0,605 |
53º | Campina Grande | PB | 0,603 |
53º | Serra | ES | 0,603 |
55º | Ribeirão das Neves | MG | 0,600 |
56º | Cuiabá | MT | 0,596 |
57º | Guarulhos | SP | 0,593 |
58º | Juiz de Fora | MG | 0,589 |
59º | Anápolis | GO | 0,585 |
60º | São Vicente | SP | 0,583 |
61º | Boa Vista | RR | 0,582 |
62º | Caucaia | CE | 0,581 |
62º | Cotia | SP | 0,581 |
64º | Recife | PE | 0,579 |
65º | João Pessoa | PB | 0,577 |
65º | Itaquaquecetuba | SP | 0,577 |
67º | Vitória da Conquista | BA | 0,576 |
68º | Pelotas | RS | 0,575 |
69º | Caruaru | PE | 0,573 |
70º | Canoas | RS | 0,570 |
71º | Guarujá | SP | 0,568 |
72º | Carapicuíba | SP | 0,563 |
73º | Natal | RN | 0,562 |
74º | Teresina | PI | 0,561 |
75º | Aracaju | SE | 0,560 |
76º | Aparecida de Goiânia | GO | 0,553 |
77º | Juazeiro do Norte | CE | 0,552 |
78º | Salvador | BA | 0,545 |
79º | Cariacica | ES | 0,541 |
80º | Paulista | PE | 0,536 |
81º | São Luís | MA | 0,530 |
82º | Campos dos Goytacazes | RJ | 0,527 |
83º | Olinda | PE | 0,526 |
84º | Várzea Grande | MT | 0,521 |
85º | Manaus | AM | 0,518 |
86º | Camaçari | BA | 0,511 |
87º | Feira de Santana | BA | 0,504 |
88º | Ananindeua | PA | 0,498 |
89º | Rio Branco | AC | 0,497 |
90º | Jaboatão dos Guararapes | PE | 0,494 |
91º | Belém | PA | 0,493 |
92º | São Gonçalo | RJ | 0,492 |
93º | Maceió | AL | 0,489 |
94º | Santarém | PA | 0,487 |
95º | São João de Meriti | RJ | 0,486 |
96º | Nova Iguaçu | RJ | 0,468 |
97º | Porto Velho | RO | 0,464 |
98º | Belford Roxo | RJ | 0,456 |
99º | Duque de Caxias | RJ | 0,416 |
100º | Macapá | AP | 0,403 |
A capital maranhense perdeu, no geral, 10 posições na década. Entre as quatro áreas analisadas, São Luís teve sua melhor posição em Educação: 61ª posição. A posição nas outras áreas foi: 67ª em Segurança, 82ª em Saneamento e Sustentabilidade e 91ª em Saúde. Na última década, a cidade melhorou sua posição no ranking em 2 áreas, e perdeu posições em 2 áreas: Educação (-24 posições); Saúde (-11 posições); Segurança (+1 posição); e Saneamento e Sustentabilidade (+2 posições).
Municípios das regiões Sudeste e Sul têm melhor desempenho em relação a essas políticas públicas. A comparação foi estabelecida a partir de indicadores públicos para essas áreas, como a taxa de mortalidade por habitante, a quantidade de crianças matriculadas e o acesso a atendimento pré-natal, entre outros.
O estudo, em sua sexta edição, foi realizado pela consultoria Macroplan e pode ser consultado aqui.
As cidades analisadas detêm cerca de metade do Produto Interno Bruto (PIB), mas tem desafios particulares. O índice apontou situação melhor nas regiões Sudeste e Sul, onde estão os 25 municípios melhor avaliados. Goiânia (27ª) e Palmas (28ª) são as cidades com melhor classificação fora das duas regiões. As cinco cidades com melhores índices foram Maringá (PR), em primeiro lugar, seguida por Franca (SP), Jundiaí (SP), Uberlândia (MG) e Curitiba (PR).
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Os únicos estados com cidades entre as 25 melhores foram o Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e o Espírito Santo. O Norte e o Nordeste aparecem com 16 cidades entre as 25 pior avaliadas no ranking, que tem também grande presença de municípios do Rio de Janeiro, seis ao todo, dos quais cinco da Baixada Fluminense.
As cinco últimas posições couberam às cidades de Nova Iguaçu (96ª), Porto Velho (97ª), Belford Roxo (98ª), Duque de Caxias (99ª) e Macapá (100ª). A diferença de pontuação entre a primeira colocada, com índice de 0,765, e a última, com 0,403, demonstram que o atendimento com políticas públicas tem peso consideravelmente menor, mesmo considerando populações parecidas. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a população em Maringá estava na casa dos 410 mil habitantes em 2022, enquanto Macapá tinha pouco mais de 442 mil moradores registrados no mesmo ano. Pesa a pobreza da capital, com menos de metade do PIB per capita da cidade do interior do Paraná.
Em nota, a coordenadora do estudo e diretora de estudos e dados da Macroplan, Adriana Fontes, avaliou que “o Brasil sempre foi conhecido pela elevada desigualdade que se reflete no desempenho dos municípios. O estudo aponta resultados muito distintos entre municípios com tamanho de população similar dentro de uma mesma região. Gerir com base em evidências, trabalhar em cooperação com outros entes da Federação, buscar as boas práticas de outras cidades e dar continuidade às políticas públicas exitosas é fundamental para evoluir de forma mais acelerada, evitando desperdícios de recursos e reduzindo desigualdades”.
Os indicadores agrupados compreenderam o período entre 2010 e 2023, criando um índice próprio, com critérios semelhantes ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e que acompanhou a trajetória dos dados municipais nas últimas cinco gestões.
O recorte estabelecido determinou uma maioria de cidades estudadas na Região Sudeste, sendo 30 dos municípios na lista em São Paulo, unidade federativa mais representada. Na contramão, os estados do Acre, de Alagoas, do Amapá, Amazonas, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, de Rondônia, Roraima, Sergipe e do Tocantins têm somente suas capitais avaliadas. Brasília, no Distrito Federal, não foi considerada.
O Imirante aguarda posicionamento da Prefeitura de São Luís e do Governo do Estado sobre o estudo.
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