Eleição nos EUA

Lula afirma que vitória de Kamala é mais segura para a democracia dos EUA

A quatro dias da eleição americana, Lula afirmou que a vitória da vice-presidente Kamala é a “opção mais segura para o fortalecimento da democracia nos EUA”.

Ipolítica, com informações do Infomoney

Lula defende a vitória de Kamala nos Estados Unidos (Foto: Internet)

BRASÍLIA - O presidente (PT) declarou apoio, pela primeira vez, à candidata do Partido Democrata, Kamala Harris, na disputa eleitoral da Presidência dos Estados Unidos (EUA). Kamala é adversária do candidato do Partido Republicano, Donald Trump.

Foi a primeira vez que Lula tratou publicamente a respeito da disputa dos EUA. O pleito ocorrerá em dois dias. 

“A Kamala ganhando as eleições é muito mais seguro para a gente fortalecer a democracia nos EUA”, afirmou Lula, em entrevista ao canal de TV francês TF1. 

“Nós vimos o que foi o presidente Trump no final do seu mandato, fazendo aquele ataque ao Capitólio, uma coisa que era impensável de acontecer nos EUA, porque os EUA se apresentavam ao mundo como um modelo de democracia. Esse modelo ruiu”, completou.

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O petista é aliado do atual presidente Joe Biden, também democrata. Em tom similar ao adotado para defender o voto em Kamala, Lula já havia manifestado apoio público a Biden, antes de sua desistência da disputa. O petista argumentou que Biden deveria ser partícipe da decisão sobre sua substituição pela vice, enquanto aumentavam questionamentos sobre a capacidade física e mental do presidente americano de concorrer e se reeleger.

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Naquela oportunidade Lula também associara Trump a episódios de violência e de intolerância política. O petista disse que o ódio e a mentira estão sendo espalhados não só nos Estados Unidos, mas na América Latina e na Europa. “É o nazismo e o fascismo voltando a funcionar com outra cara”, afirmou.

Trump, por sua vez, é aliado do ex-presidente Jair Bolosonaro – que o tem como modelo – e conta com a torcida entusiasmada da oposição brasileira para retornar ao poder em Washington. Integrantes do bolsonarismo acreditam que a vitória de Trump poderia contagiar eleitores no país para novo enfrentamento com Lula, em 2026.

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