Discurso

Lula discursa na abertura da Assembleia Geral da ONU nesta terça-feira

A expectativa quanto à fala de Lula aumenta ainda mais por conta da crise climática vivida pelo Brasil com as queimadas das últimas semanas e as enchentes no Rio Grande do Sul em maio.

Agência Brasil

Pesidente da Republica, Luiz Inácio Lula da Silva, durante encontro bilateral com o Chanceler da República Federal da Alemanha, Olaf Scholz (Ricardo Stuckert)

BRASÍLIA - O presidente Lula abre nesta terça-feira (24) a Assembleia Geral da ONU de número 79. O discurso do Brasil na abertura do Debate Geral já é tradição. Este ano, o tema da reunião fala em diversidade, paz, desenvolvimento sustentável e dignidade humana, e, no discurso, Lula deverá tratar também de mudanças climáticas, transição energética e preservação.

Assuntos que ele já por diversas vezes destacou como prioridade e chamou a atenção dos líderes mundiais nesse sentido. A expectativa quanto à fala de Lula aumenta ainda mais por conta da crise climática vivida pelo Brasil com as queimadas das últimas semanas e as enchentes no Rio Grande do Sul em maio.

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Além da participação na Assembleia Geral da ONU, Lula participa de uma mesa redonda sobre democracia e contra extremismos e terá encontros com o Rei Abdullah II, da Jordânia, e os presidentes Emmanuel Macron, da França, e Pedro Sanchez, da Espanha.

O presidente brasileiro chegou a Nova Iorque no sábado e desde então tem tido uma série de compromissos prévios e preparatórios. Nessa segunda, se encontrou com Bill Gates, aliás, recebeu um prêmio da Fundação Bill e Melinda Gates pelas políticas de combate à fome e à pobreza durante os seus três mandatos. E, no discurso, Lula disse que o problema não é a falta de dinheiro, não é a riqueza. Inclusive disse que não é contra ninguém ser rico. É contra as pessoas serem pobres. E aí, entra o papel do Estado.

O presidente falou também sobre o Bolsa Família, sobre a necessidade de políticas públicas nesse sentido e reafirmou o compromisso de tirar - de novo - o Brasil no mapa da fome. Na quarta-feira, ele terá abertura da segunda reunião de Chanceleres do G20, quando deverá fazer um apelo pela governança global e pelo combate à fome e à pobreza no mundo.

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