Operação Integration

Deolane Bezerra deixa presídio em Pernambuco após 13 dias de prisão

Tribunal de Justiça de Pernambuco determinou a soltura da advogada e de mais 17 pessoas investigadas.

Imirante.com

Deolane Bezerra deixa presídio em Pernambuco após 13 dias de prisão. (Foto: Joab Alves/TV Asa Branca)

BRASIL - A influenciadora Deolane Bezerra deixou o presídio em Buíque, no Agreste de Pernambuco, na tarde desta terça-feira (24), após 13 dias de prisão. A decisão partiu do Tribunal de Justiça de Pernambuco que ordenou, na noite dessa segunda (23), a soltura da advogada e de mais 17 pessoas investigadas por um suposto esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais.

Relator do caso, o desembargador Eduardo Guilliod Maranhão foi quem concedeu o habeas corpus que soltou Deolane. Ele acatou um pedido feito pela defesa de Darwin Filho, também suspeito de participação no esquema, estendendo o relaxamento da prisão aos demais detidos.

A influenciadora já havia deixado o presídio, no último dia 9, para cumprir prisão domiciliar. No entanto, a Justiça revogou o benefício por ela ter descumprido ordem judicial para não se manifestar por redes sociais, imprensa e outros meios de comunicação.

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Na nova decisão, Deolane não precisará usar tornozeleira eletrônica, porém terá que seguir medidas cautelares determinadas pelo desembargador, tais como:

  • não podem mudar de endereço sem prévia autorização judicial;
  • não podem se ausentar da Comarca onde reside, sem prévia autorização judicial;
  • não podem praticar outra infração penal dolosa;
  • devem comparecer em até 24 horas, pessoalmente, no Juízo da 12ª Vara Criminal da Capital, para assinatura de Termo de Compromisso, para tomar ciência de todas as cautelares e informar endereço atualizado.

Além disso, o magistrado proibiu os investigados de frequentar qualquer empresa que esteja relacionada à investigação da Operação Integration ou participar de qualquer tipo de decisão sobre a atividade econômica de qualquer empresa que faça parte da investigação. Também estão proibidos de fazer publicidade ou citar qualquer plataforma de jogos.

O desembargador Guillod determinou que ficam mantidos os bloqueios de valores e sequestros de bens determinados a pedido da Polícia Civil, dentro da investigação policial da Operação Integration.

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