Cultura e inclusão

Ministra da Cultura afirma que Brasil seguirá firme no compromisso de promover a inclusão de todas as pessoas

Margareth Menezes falou sobre estratégias para colaborar com os patrimônios históricos e culturais.

Na Mira

Atualizada em 21/09/2024 às 13h51
A ministra lembrou ainda que no próximo ano, a África do Sul ocupará a presidência do G20 e o Brasil presidirá o BRICS. (Foto: Reprodução / Ministério da Cultura)

BRASIL - Convidado de honra do Encontro de Ministros de G7 este ano, o Brasil levou uma mensagem de inclusão, justiça social e soluções sustentáveis às maiores potências econômicas do mundo na manhã deste sábado (21).

A ministra da cultura Margareth Menezes discursou diante dos líderes da Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido que, juntos, representam metade da economia de todo o planeta. Em sua fala, alertou para a necessidade da cooperação entre os membros para o avanço de políticas sociais e ações de combate às mudanças climáticas.

“Precisamos de estratégias de colaboração que combinem crescimento econômico com a redução das desigualdades e a preservação ambiental. O Brasil tem sido um defensor dessa abordagem integrada, e é fundamental que possamos expandir essas ideias para o cenário global”. E completou: “Temos visto que eventos climáticos extremos estão se tornando cada vez mais frequentes e impactando profundamente nossas vidas, seja nos grandes centros ou nos territórios onde vivem comunidades tradicionais. O patrimônio histórico e cultural está sendo impactado por esses eventos em todos os continentes, e também nos países africanos”, afirmou a ministra.

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A especial menção à África se deu uma vez que Margareth Menezes foi convidada, assim como os ministros da Grécia e da Índia, a falar na sessão temática Cultura: instrumento para o desenvolvimento sustentável do mundo, com foco no continente africano. “O Brasil abriga a maior população afrodescendente fora da África. Temos uma conexão cultural e histórica indissociável com o continente africano. Mais da metade dos nossos 200 milhões de habitantes se identificam como afrodescendentes, e essa herança está profundamente enraizada em nossa identidade nacional. Ao tratarmos da cooperação internacional para o desenvolvimento, é imperativo que qualquer forma de cooperação respeite as particularidades de cada país, suas necessidades e, sobretudo, sua autonomia”.

A ministra lembrou ainda que no próximo ano, a África do Sul ocupará a presidência do G20 e o Brasil presidirá o BRICS. "É, portanto, um período muito oportuno para, a partir do protagonismo do Sul Global, criar e avançar em agendas em torno de temas muito caros para nós como: a promoção das economias criativas, os diálogos entre cultura e meio ambiente, cultura e desenvolvimento sustentável, cultura e direitos autorais, cultura e justiça social", concluiu. 

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