BRASÍLIA - O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), classificou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de ditador. A declaração ocorreu durante as comemorações do 7 de setembro, na Avenida Paulista.
Na ocasião estavam presentes ao lado de Bolsonaro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o prefeito da capital e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), o pastor Silas Malafaia e parlamentares.
Os cidadãos que acompanhavam o ato vestiam, em sua maioria, camisas amarelas da seleção brasileira e criticavam o bloqueio da rede social X e o ministro Alexandre de Moraes, autor da decisão – posteriormente referendada por outros ministros da Corte.
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Bolsonaro também defendeu a anistia para os condenados pelos ataques de 8/1, disse crer na reversão, pelo Congresso, da sua inelegibilidade, e chamou de ditador o ministro Moraes, relator de inquéritos nos quais o ex-presidente é investigado.
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"Eu espero que o Senado Federal bote um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador que faz mais mal ao Brasil que o próprio Luiz Inácio Lula da Silva", disse o ex-presidente.
Antes de Bolsonaro falar, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, havia pedido o impeachment de Moraes – cabe ao Senado decidir sobre o impedimento de magistrados ao STF.
O pastor Silas Malafaia pediu a prisão do ministro. "Alexandre de Moraes tem que sofrer impeachment e ir para a cadeia", disse.
Ex-ministro de Bolsonaro, Tarcísio disse em seu discurso sentir saudade do governo do ex-presidente e também defendeu anistia para os presos pelos atentados do 8 de janeiro.
"Anistia é um remédio político. O Congresso pode nos dar esse remédio político. Nós merecemos isso", disse e finalizou puxando um coro de "volta, Bolsonaro" – o ex-presidente está inelegível até 2030.
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