BRASÍLIA - O militar Giancarlo Gomes Rodrigues, que atuou como assessor do ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, guardava em sua residência 10 celulares. Ele é alvo de investigação pela Polícia Federal (PF) por participação em suposta espionagem realizada pela Abin.
Além dos 10 celulares a PF apreendeu na manhã desta segunda-feira (29) na casa de Giancarlo, três computadores, uma arma de fogo e um HD externo.
Ele é militar do Exército vinculado a batalhões no Rio de Janeiro e com passagem também pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo Michel Temer.
Como agência de inteligência, a Abin mantém em sigilo os vínculos de parte dos servidores. Por esse motivo não há ainda informações sobre o vínculo de Giancarlo.
Além do militar, a PF realizou operação de busca e apreensão na casa do vereador Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. A suspeita é de que Carlos obtinha informações a respeito de levantamentos feitos por espionagem a autoridades e adversários políticos.
A PF realizou ação na casa e no gabinete do vereador na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, onde ele exerce o sexto mandato consecutivo.
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Operação
A ação desta manhã é uma continuação da operação "Vigilância Aproximada", deflagrada na última quinta (25) para apurar um suposto esquema ilegal de espionagem de pessoas comuns, políticos e autoridades pela Abin.
O monitoramento irregular teria ocorrido sob a gestão de Alexandre Ramagem na agência, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), e teria mirado também desafetos do ex-presidente.
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