BRASÍLIA - As importações de soja do Brasil pela China em 2023 registraram um aumento significativo de 29% em comparação com o ano anterior, de acordo com dados divulgados pela alfândega chinesa no último sábado (20), em Pequim. Esse incremento fortaleceu ainda mais a posição do Brasil como principal fornecedor de soja para o maior mercado global desse produto, ao mesmo tempo em que reduziu a participação de mercado dos Estados Unidos.
No decorrer do ano passado, o total de embarques de soja do Brasil para a China atingiu a marca de 69,95 milhões de toneladas, conforme apontado pela Administração Geral da Alfândega chinesa. Essa expansão expressiva elevou a participação de mercado brasileira para 70%, enquanto a fatia norte-americana diminuiu para 24%, conforme cálculos da agência de notícias Reuters.
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Os números de dezembro revelam uma disparidade ainda maior, com as chegadas de soja do Brasil aumentando em impressionantes 94%, atingindo 4,98 milhões de toneladas, enquanto as importações dos Estados Unidos diminuíram em 31%, totalizando 3,85 milhões de toneladas.
Projetando-se para o futuro, há expectativas de que as exportações da Argentina, o terceiro maior produtor global, apresentem um aumento em 2024. Isso ocorre em meio às previsões de recuperação da safra de soja argentina após um período de seca, o que poderia intensificar a concorrência no mercado internacional, especialmente em relação à soja dos Estados Unidos.
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