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Rogério Marinho: "país não vive normalidade democrática"

Marinho criticou determinação do ministro Alexandre de Moraes de ação de busca e apreensão contra Carlos Jordy, líder da oposição na Câmara Federal.

Ipolítica, com informações do Gazeta do Povo

Rogério Marinho criticou operação da PF contra líder da oposição na Câmara Federal (Jefferson Rudy/Agência Senado)

BRASÍLIA - O líder da oposição no Congresso Nacional, senador Rogério Marinho (PL-RN), utilizou o seu perfil em rede social para questionar a operação de busca e apreensão, realizada nesta quinta-feira (18) contra o deputado federal Carlos Jordy (PL), por suposto incentivo aos atos de vandalismo registrados em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023.

Para Rogério Marinho, o Brasil não vive em estado de normalidade democrática, numa crítica direcionada ao Supremo Tribunal Federal (STF). A ação da PF contra Jordy foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes. 

Carlos Jordy é líder da oposição ao governo Lula (PT) na Câmara Federal. 

“Ele (Jordy) não foi acordado pela polícia em função de uma denúncia a respeito de desvios de recursos públicos ou de corrupção. Ele foi acordado porque ele representa um segmento da população que pensa diferente daqueles que atualmente governam o país. Ele foi acordado porque, de acordo com a decisão do ministro Alexandre de Moraes, nós temos uma ilação a respeito da possibilidade que Carlos Jordy tenha uma ligação com alguém que no dia 8 de janeiro se posicionou contra o governo naquele triste espetáculo de depredação dos prédios públicos”, disse o senador em um trecho do vídeo publicado na rede social X.

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Marinho também disse que não se pode aceitar a “excepcionalização permanente da Constituição”.

“A inviolabilidade do mandato parlamentar é pilar da democracia. Não podemos aceitar como novo normal, atos excepcionais como naturais”, escreveu o senador ao informar que já solicitou uma reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e com o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso.

Mais cedo, ao comentar sobre o caso, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) cobrou a instalação da CPI do abuso de autoridade para apurar abusos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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