BRASÍLIA - O presidente Lula (PT) deve adiar a reforma ministerial que estava programada para ocorrer no início deste ano. Nos bastidores há pressão de alguns partidos, como o PSB, PSD e o próprio PT, para obter maior espaço no governo. O petista, contudo, trabalhar para frear a investida das legendas e define nova estratégia.
Para Lula, há outras prioridades no atual cenário e que pedem maior atenção e concentração da máquina. Ele afirma a aliados compreender a necessidade de uma reforma ministerial, mas compreende que o momento não é favorável.
Algumas áreas, por exemplo, poderiam ser paralisadas por semanas com uma eventual reforma neste momento. E é justamente isso que ele quer evitar.
Recentemente Lula anunciou o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, para o Ministério de Justiça e Segurança Pública.
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Substituição
Lewandowski substituirá o ainda titular da pasta, Flávio Dino (PSB), que por sua vez assumirá a função de ministro do Supremo no dia 22 de fevereiro.
O próximo ministro da Justiça obteve de Lula autorização para construir a sua própria equipe de trabalho, independentemente de indicações partidárias, o que deixou o PSB insatisfeito.
Isso por que a pasta hoje pertence ao partido, do qual Flávio Dino é filiado.
O PSB tentou assegurar a permanência de Ricardo Cappelli, secretário-executivo, no comando do ministério em substituição a Dino, mas Lula rejeitou o nome e Cappelli não fará parte sequer da equipe de Lewandowski.
Até o momento, essa é a única movimentação no primeiro escalão do governo Lula já agendada para o dia 1º de fevereiro.
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