BRASÍLIA - Desde segunda-feira (8) tem sido apontado como preferido pelo presidente Lula (PT) para substituir Flávio Dino (PSB) no Ministério da Justiça e Segurança Pública, o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski.
Lewandowski é um nome pensado para encerrar uma disputa partidária no governo pela pasta e com potencial para manter uma relação de cordialidade com o Poder Judiciário, uma vez que ele ainda nutre relações com os demais ministros da Suprema Corte.
Lula escolheu o nome de Lewandowski no final do ano passado. E desde então, tem deixado a decisão final nas mãos do ministro aposentado, que ponderava sobre a transição para a pasta ministerial.
Ele também afirmou que Lula deve escolher em breve, o nome que o substituirá na pasta, sem citar Lewandowski.
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“Espero que, até o final desta semana, o presidente [Lula] possa chegar a essa escolha, chegar a esse nome. Continuo no ministério garantindo a continuidade das atividades, junto com a minha equipe […] Terei essa presença por mais alguns dias no ministério, depois, venho para o Senado. Vou ficar no Senado 1 mês e uma semana”, declarou.
No período em que ele estiver no Senado, Ana Paula Lobato (PSB) retornará temporariamente à condição de suplente, para em seguida assumir em definitivo o mandato na Casa.
Lewandowski
Ricardo Lewandowski foi ministro do Supremo por 17 anos. Ele se aposentou em abril de 2023, dando lugar ao advogado de Lula, Cristiano Zanin.
Zanin foi a primeira indicação do petista para a Corte no novo governo. A segunda indicação foi Flávio Dino, que substituirá a ministra aposentada Rosa Weber.
Nomeado por Lula, ainda em seu primeiro mandato, o ex-ministro ocupou a vaga de Carlos Velloso. Ele tomou posse em 16 de março de 2006. Ao longo de sua participação como ministro, teve um perfil garantista e ficou conhecido como o ministro que sempre votou contra flexibilização dos direitos sociais e trabalhistas.
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