8 de janeiro

Sobrinho de Bolsonaro é alvo de busca e apreensão

Léo Índio, sobrinho de Bolsonaro, chegou a condenar atos de vandalismo em uma publicação registrada em r

Ipolítica, com informações do g1

Léo Índio foi alvo de busca e apreensão nesta quarta (Reprodução)

BRASÍLIA - Um sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), conhecido como Léo Índio, foi alvo nesta quarta-feira (25) de cumprimento de um mandado judicial de busca e apreensão. Léo Índio é investigado pela Polícia Federal por ter participado de atos de vandalismo em Brasília no dia 8 de janeiro. 

A Polícia Federal também cumpre mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra outros investigados, em pelo menos quatro estados por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Dentre os investigados, estão José Carlos da Silva, de Cuiabá (MT); Luiz Antônio Villar de Sena, de Cuiabá (MT); Cézar Guimarães Galli Júnior, de Cuiabá (MT); Fabrício Cisneiros Colombo, de Cáceres (MT); e Walter Pereira, de Santos (SP).

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Toda a ação da PF diz respeito a19ª fase da operação Lesa Pátria, iniciada ainda em janeiro. A etapa atual mira tanto os participantes dos atos golpistas quanto os supostos incentivadores da ação.

De acordo com a PF, há mandados sendo cumpridos em Cuiabá (MT), Cáceres (MT), Santos (SP), São Gonçalo (RJ) e em Brasília (DF).

A Polícia Federal informa que os fatos investigados incluem os seguintes supostos crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado; associação criminosa; incitação ao crime; destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido; e crimes da lei de terrorismo.

Imagens

Léo Índio publicou imagens em seu perfil em rede social do lado externo do externo do Congresso Nacional, na ocasião de 8 de janeiro. 

Não há informações, contudo, sobre a possibilidade de ele ter ou não participado diretamente das depredações. 

Em uma das imagens ele aparece com os olhos vermelhos, segundo ele devido ao gás lacrimogêneo usado pela Polícia Militar.

Em outra publicação ele repudiou atos de vandalismo e depredação. "Muitos feridos, muitos socorridos. Patriotas não cometem vandalismo", enfatizou.

Léo Índio, que se descreve em suas redes sociais como sobrinho de Bolsonaro, foi candidato pelo PL à Câmara Legislativa do Distrito Federal em 2022, mas não foi eleito. Ele também atuou como assessor do senador Chico Rodrigues (União-RR).

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