Reunião ministerial

Lula reúne ministros nesta segunda e discute o arcabouço fiscal

Reunião comandada por Lula para tratar de tema acontece no Palácio do Planalto; na semana passada governo já havia reunido para discutir tema.

Ipolítica, com informações do Metrópoles

Lula vai reunir ministros para discutir o arcabouço fiscal (Pedro França/Agência Senado)

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reúne ministros na manhã desta segunda-feira (15), no Palácio do Planalto, para tratar do arcabouço fiscal. 

O deputado Claudio Cajado (PP-BA), relator da matéria na Câmara Federal, deve entregar o texto ainda nesta semana. O encontro integra ministros, secretários e parlamentares da base do governo na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. 

Alguns dos participantes da reunião com Lula, são: ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, e secretária-executiva Miriam Belchior; ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e secretário-executivo Gabriel Galípolo; ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha; líder do governo no Senado Federal, senador Jaques Wagner; líder do governo na Câmara dos Deputados, deputado José Guimarães; secretário-executivo do Ministério do Planejamento e Orçamento, Gustavo Guimarães; e secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron.

Na semana passada, o governo conduziu diversas reuniões sobre o tema a partir do ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. O ministro e o vice-presidente Geraldo Alckmin reuniram-se com caciques do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e do Partido Social Democrático (PSD).

Todas as reuniões ocorreram por ordem do presidente Lula. Segundo Padilha, o mandatário pediu aos ministros indicados por partidos que se reúnam com líderes de suas bancadas no Congresso para cobrar apoio às pautas do governo, especialmente ao arcabouço fiscal.

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Apresentação 
A peça do arcabouço fiscal, que estabelece novas regras para as contas públicas do país em substituição à atual norma do teto de gastos, foi apresentada pelo governo em abril ao Legislativo.

A proposta prevê que as despesas federais não poderão ficar acima das receitas; assim, haveria um limite para os gastos, como forma de tentar evitar alta maior da dívida pública.

Se aprovado pela Câmara dos Deputados, o texto ainda precisa passar pelo Senado da República. O governo espera aprovar a proposta no Congresso no primeiro semestre deste ano. Nesta semana, Alexandre Padilha disse que o governo espera que a proposta seja votada na próxima semana.

“Vamos buscar nesta semana uma conversa com o relator da proposta do marco fiscal, deputado (Cláudio) Cajado (PP-BA), que já vem conversando com as bancadas e os líderes dos partidos da base. Queremos fazer uma reunião com ele nesta semana, antes da entrega do seu relatório, junto com o Ministério da Fazenda. Vamos coordenar essa reunião junto com o líder do governo da Câmara para trabalhar o esforço de cumprir o calendário”, disse.

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