BRASÍLIA - Ao explicar a proposta da nova regra fiscal a jornalistas, nesta quinta-feira (30), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) tentou detalhar como o governo conseguirá arrecadar R$ 150 bilhões a mais para garantir o cumprimento de metas de resultado primário estabelecidas no plano.
Sem sinal de que haverá grande corte de despesas, a arrecadação de impostos terá papel fundamental para levar as contas para o azul.
Na coletiva, o petista também falou sobre o mecanismo anticíclico que promete limitar despesas em situações de bonança e estabelecer o piso para os gastos em anos de vacas magras. Mas negou que sejam necessários criação de novo tributo, ou aumento de alíquotas - bem como volta da famigerada CPMF.
Continua após a publicidade..
“Todo mundo quer saber se haverá aumento da carga tributária. Se por (aumento da) carga tributária se entende criação de um novo tributo ou aumento de alíquotas de impostos existentes, a resposta é não. Não está no nosso horizonte. Não estamos pensando em voltar com a CPMF, não estamos pensando em acabar com o Simples, nem com a reoneração da folha de pagamentos”, declarou.
E continuou: “Isso não vai prejudicar ninguém que esteja com seus impostos em dia. Trata-se de acabar com os abusos que as grandes empresas cometem contra o Estado. Estamos falando dos grandes jabutis que foram entrando no sistema tributário e que criaram esse modelo caótico”.
Saiba Mais
- IFI: mesmo com menos emendas, governo precisa de R$ 40 bi para meta fiscal
- Arcabouço fiscal volta a ser tema de discussões na Câmara nesta semana
- Para Lira, projeto do arcabouço fiscal ainda não está maduro na Casa
- Comissão do Senado aprova relatório do novo arcabouço fiscal
- Após leitura do relatório, comissão do Senado adia votação
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.
+Notícias