BRASIL - Um gato pode ter iniciado um vazamento de gás que causou uma explosão que destriu dois restaurantes do grupo Coco Bambu em dezembro do ano passado, em Teresina, no Piauí. Outros estabelecimentos da região também sofreram impactos da explosão.
De acordo com o laudo da Polícia Civil, um vigilante relatou que ouviu um estalo por volta das 3 horas da manhã e um cheiro muito forte de gás. Ele teria, então, tentando entrar em contato com o gerente do restaurante e com o Corpo de Bombeiros, mas não obteve sucesso.
A explosão ocorreu às 6h30, com quase 3 horas de vazamento.
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A hipótese do gato
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As imagens das câmeras de segurança mostram um gato transitando pela cozinha em um horário compatível com o que o vigilante diz ter escutado o barulho.
“O felino possuía porte e tamanho suficiente para acidentalmente acionar um equipamento que utilizava gás, como um fogão industrial, por exemplo, e também havia a possibilidade do mesmo ter arrancado alguma mangueira de alimentação interna de equipamentos que são presas por abraçadeiras de pressão”, diz o laudo.
Outras hipóteses
Uma das hipóteses dos investigadores aponta para uma possível falha em reguladores de pressão, o que ter resultado em uma alta pressão e vazamentos. A outra hipótese diz respeito a uma falha no equipamento. No entanto, a polícia afirmou que não pôde fazer uma análise mais profunda devido ao estado dos materiais após a explosão.
Segundo a polícia, se o vigilante tivesse ido até a central de gás e fechado o registro geral, ele poderia ter estancado o vazamento. Entretanto, não se sabe se ele recebeu o treinamento necessário.
“No caso do Vigilante, esse, necessariamente, pelo fato de trabalhar em um restaurante, deveria ter o conhecimento/capacitação mínima para noções de segurança e ação em casos de vazamento de gás e incêndio, no caso de vazamentos, a primeira ação recomendada é o fechamento do registro geral e afastar-se do local até a dissipação do gás no ambiente”, explica o laudo.
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