Coronavírus

Vacinas para crianças serão "prontamente distribuídas" aos estados, diz Queiroga

A previsão é de que o primeiro lote dos imunizantes chegue ao Brasil nesta quinta-feira (13).

Pedro Peduzzi / Agência Brasil

Atualizada em 26/03/2022 às 18h38
Marcelo Queiroga, ministro da Saúde. (Foto: Marcelo Queiroga / Agência Brasil)

BRASÍLIA - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse hoje (11) que as vacinas conta a covid-19 voltadas ao público infantil serão “prontamente distribuídas aos estados”, assim que chegarem ao país. A previsão é de que o primeiro lote chegue nesta quinta-feira (13).

Ontem (10), o ministro anunciou que a empresa Pfizer antecipará a entrega de 600 mil, das 4,3 milhões de doses da vacina pediátrica contra a covid-19. Hoje, ao chegar no ministério, Queiroga disse que “a primeira remessa de doses da indústria farmacêutica chegará dia 13 e será prontamente distribuída aos estados, para que possam fazer a distribuição para os municípios”; e que as vacinas estarão disponíveis para “os pais que desejarem vacinar seus filhos”.

Segundo o ministro, “com a capacidade do nosso sistema de saúde, em breve vamos liderar o ranking desse tipo de vacinação, como estamos liderando a vacina de forma geral”.

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Sobre a possibilidade de uso também da vacina CoronaVac para crianças e adolescentes com idade entre 3 e 17 anos, o ministro disse que isso depende da aprovação da vacina pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A agência já está analisando o pedido feito pelo Instituto Butantan, que é fabricante da CoronaVac no Brasil. “Todas as vacinas aprovadas pela Anvisa podem ser consideradas para o plano de vacinação nacional contra a covid-19”, garantiu o ministro.

Queiroga reiterou a expectativa é de que o impacto da variante Ômicron no sistema de saúde não seja relevante. “A expectativa é de que não haja impacto em hospitalização e óbitos porque nossos grandes centros urbanos já estão vacinados”, disse o ministro da Saúde.

“Temos distribuído vacinas para estados. É fundamental que sejam aplicadas na população”, acrescentou. O ministro explicou, ainda, que a aquisição de testes “não é responsabilidade apenas do ministério.”

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