SÃO LUIS - Quem já viajou de trem sabe que é um cenário para muitas histórias. O chefe de trem Thed Santana entende que cada viagem é única e cada passageiro tem sua experiência, “São pessoas que viajam para fazer tratamentos médicos, pessoas que se deslocam de suas comunidades para buscar melhorias em relação ao estudo, ao seu futuro. Isso faz com que a gente tenha muito prazer em trabalhar com aquilo que faz”.
Além desses viajantes, existem também os trabalhadores que buscam melhorar de vida. Uma dessas pessoas é Silvana Barbosa, que mora em Arari (MA) e hoje faz parte da Rede Mulheres do Maranhão. Ela era vendedora no município e agora trabalha nos vagões da Estrada de Ferro Carajás. “Nós éramos vendedores ambulantes, vendia ao longo da estrada de ferro, vendia na janela do trem para os passageiros. Como mulheres, estar à frente do negócio, para a gente, é muito gratificante. É a realização de um sonho, de um grande projeto, porque muitas das vezes a gente nem imagina que, algum dia, estaria dentro do trem vendendo nossos produtos”.
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Thed e Silvana são dois entre milhares de pessoas beneficiadas pela vida nos trilhos. Há 35 anos e transportando mais de 320.000 passageiros por ano, a Vale tem orgulho de dizer que a Estrada de Ferro Carajás conecta mais que estados, conecta pessoas.
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