Reivindicações

Entregadores de aplicativo realizam protestos por melhores condições de trabalho

Aumento do valor recebido por quilômetro rodado e auxílio pandemia são algumas das reivindicações da classe.

Imirante.com, com informações do G1

Atualizada em 27/03/2022 às 11h07
Manifestantes na porta da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, em Belo Horizonte. (Foto: Rodrigo Franco / TV Globo)

BRASIL - Protestos de entregadores de aplicativos foram realizados em várias cidades brasileiras nesta quarta-feira (1º). A mobilização nacional da categoria é por melhores condições de trabalho, principalmente durante o período de pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

Movimentos foram registrados em cidades como Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG), Campinas (SP), São Paulo (SP), Fortaleza (CE), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA).

Mesmo não tendo uma representação sindical, a classe incluiu na pauta de reivindicações os seguintes itens:

- aumento do valor recebido por quilômetro rodado;
- aumento do valor mínimo;
- fim do que os entregadores consideram bloqueios indevidos;
- seguro de roubo, acidente e vida;
- auxílio pandemia (equipamentos de proteção individual - EPIs - e licença).

Em nota à imprensa, as empresas que integram a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que atuam no setor de delivery, informam que desde o início da pandemia foram tomadas diversas medidas de apoio, como distribuição gratuita ou reembolso pela compra de materiais de higiene e limpeza (máscara, álcool em gel e desinfetante) e a criação de fundos para pagar auxílio financeiro a parceiros diagnosticados com Covid-19 ou em grupos de risco.

Segundo a Amobitec, os entregadores cadastrados nas plataformas estão cobertos por seguro contra acidentes pessoais durante as entregas. A associação também informou estar aberta ao diálogo e que a mobilização desta quarta "não acarretará em punições ou bloqueios de qualquer natureza".

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