BRASÍLIA - Pouco tempo após decretar o fim do nono surto de ebola na República Democrática do Congo, a Organização das Mundial da Saúde (OMS) alertou que 300 mil crianças morrem todos os anos no país vítimas de doenças passíveis de prevenção. De acordo com a entidade, a região sofre com surtos de poliomielite e cólera, que podem ser combatidas por meio de vacinação e melhorias no sistema de saneamento básico.
Em retrospectiva, a entidade avaliou que fatores como acionar o alarme o mais cedo possível; trabalhar diretamente com comunidades em risco; e identificar pessoas, em áreas remotas, que tiveram contato direto com pacientes infectados foram fatores preponderantes para que o mais recente surto de ebola no Congo chegasse ao fim. Além disso, uma nova vacina, ainda em fase experimental, foi utilizada para combater o vírus no país – mais de 3 mil foram imunizados.
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“Essa resposta efetiva ao ebola deve tornar governo e parceiros confiantes de que outros grandes surtos que afetam o país, como cólera e pólio, também podem ser alvo de ações”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. “Precisamos continuar a trabalhar juntos, investindo no reforço da vigilância e no acesso a cuidados de saúde para os mais vulneráveis”, concluiu.
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