Paralisação no Brasil

6º dia de paralisação: restam 596 pontos de bloqueio; 544 já foram liberados

Marun afirmou que o governo aplicará multa de R$ 100 mil para quem não desbloquear vias.

Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h18
Marun afirmou que o governo aplicará multa de R$ 100 mil para quem não desbloquear vias. (Foto: Vladimir Platonow / Agência Brasil)

BRASIL - No sexto dia de paralisação dos caminhoneiros, restam 596 pontos de bloqueio bloqueados pela ação de protestos, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o gabinete de crise da Presidência da República. Desse total, 544 foram liberados.

Da 0h às 11h30 de hoje (26), a PRF registrou que foi possível a circulação de cargas sensíveis, transporte de animais, gêneros alimentícios, equipamentos essenciais e combustíveis. De acordo com a polícia, os manifestantes cooperaram e foi garantida a segurança de todos os usuários das rodovias federais.

Nos estados, os governadores tomaram providências emergenciais para evitar o desabastecimento de produtos básicos e combustíveis.

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O presidente Michel Temer determinou que o gabinete de crise fique em alerta. Pela manhã, houve uma reunião e mais três estão programadas: uma para esta tarde e duas para amanhã. Ao final, o ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência, Carlos Marun, foi o encarregado de transmitir as informações à imprensa.

Saiba mais: Temer e ministros se reúnem para avaliar desbloqueio de rodovias

Marun afirmou que o governo aplicará multa de R$ 100 mil para quem não desbloquear vias. Segundo ele, o governo tem “convicção de locaute” ou seja, de participação de empresários reforçando o movimento de paralisação. Ele, no entanto, apelou para que os caminhoneiros retornassem ao trabalho o mais rápido possível.

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