BRASÍLIA - No quarto dia de greve dos caminhoneiros e pelo segundo consecutivo de reunião no Palácio do Planalto, o presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno, condicionou hoje (24) o fim da paralisação à redução do preço do diesel nas bombas dos postos de combustíveis.
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“Como condição para não deixar o movimento acontecer, solicitamos que houvesse um estancamento do reajuste combustível principalmente”, afirmou o representante da CNTA.
Bueno e representantes de mais 11 entidades de classe, que falam em nome dos caminhoneiros, estão reunidos na Casa Civil. Os caminhoneiros querem a redução de impostos sobre o preço do óleo diesel, como PIS/Cofins e ICMS, e o fim da cobrança de pedágios dos caminhões que trafegam vazios nas rodovias federais que estão concedidas à iniciativa privada.
A reunião é conduzida pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e participam também os ministros Valter Casimiro Silveira (Transportes), Carlos Marun (Secretaria de Governo), Sérgio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional), além do diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Mário Rodrigues, do secretário-executivo do Ministério dos Transportes, Hebert Drummond.
Pela manhã, o presidente Michel Temer se reuniu com Padilha, Casimiro e Marun para discutir a paralisação. Ao final, Marun afirmou que o governo espera conseguir uma trégua na paralisação dos caminhoneiros. Para ele, já houve avanço a partir do anúncio da Petrobras de reduzir em 10% o valor do diesel nas refinarias por 15 dias.
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