Tragédia em São Paulo

Identificadas mais três vítimas do desabamento de prédio em São Paulo

Duas pessoas ainda são consideradas desaparecidas, informou a SSP.

Camila Boehm / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h18
(Rovena Rosa / Agência Brasil)

SÃO PAULO - A Polícia Técnico-Científica identificou mais três vítimas do desabamento do Edifício Wilton Paes de Almeida, que caiu após incêndio na madrugada de 1º de maio, no Largo do Paissandu, centro da capital paulista. As três pessoas foram identificadas após o exame de restos mortais encontrados nos escombros do prédio. As informações foram divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

Sete pessoas foram identificadas e duas ainda são consideradas desaparecidas.

O DNA recolhido dos restos mortais apresentou vínculo genético com o material fornecido pelas famílias de Selma Almeida da Silva, de 40 anos, e Alexandre de Menezes, de 40. O Instituto de Criminalística (IC) de Brasília colheu o material genético da família de Walmir Sousa Santos, de 47 anos, que também foi identificado.

Além deles, já tinham sido identificados os gêmeos Wendel e Werner da Silva Saldanha, de 10 anos, filhos de Selma, Francisco Lemos Dantas, de 56 anos, e Ricardo Oliveira Galvão Pinheiro, de 39 anos.

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Depois de 13 dias de buscas, o Corpo de Bombeiros encerrou no último domingo (13) os trabalhos nos escombros do prédio. As operações de combate ao incêndio e de busca de vítimas no local envolveram 700 bombeiros.

Na última terça-feira (15), o delegado Marco Paula Santos, da 1ª Delegacia Seccional Centro, que investiga as circunstâncias do incêndio e do desabamento do edifício, disse à Agência Brasil que a versão que prevalece, até o momento, com base em depoimento de testemunhas, é a de que um curto-circuito no quinto andar teria dado início ao fogo.

As testemunhas ouvidas disseram ainda que Ananias Pereira dos Santos, Hamilton Resende e Nireude de Jesus, conhecida como Nil, recebiam aluguéis, coordenavam a ocupação do prédio e não pertenciam a nenhum movimento de defesa do direito a moradia. Os três já foram ouvidos e negam o testemunho dos moradores.

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