Depoimento de Funaro

Dilma Rousseff tenta anular impeachment no STF

Funaro acusou o ex-presidente da Câmara, o deputado federal cassado Eduardo Cunha, de comprar votos a favor do <i>impeachment</i>.

Imirante.com, com informações da Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h21
Ex-presidente Dilma Rousseff voltou a pedir, nessa terça-feira (17), ao Supremo Tribunal Federal (STF) que lhe restitua com urgência o cargo. ( Foto: Divulgação)

BRASÍLIA - Um ano após ser cassada, a ex-presidente Dilma Rousseff voltou a pedir, nessa terça-feira (17), ao Supremo Tribunal Federal (STF) que lhe restitua com urgência o cargo. O pedido foi feito em um mandado de segurança aberto em 30 de setembro de 2016, pouco após o impeachment.

Ela reforçou a nova solicitação após os depoimentos de Lúcio Bolonha Funaro, operador financeiro que acusou o ex-presidente da Câmara, o deputado federal cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de comprar votos a favor do impeachment.

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Apesar de serem sigilosos, os vídeos com os depoimentos da delação premiada de Funaro foram disponibilizados neste mês no site da Câmara, em meio aos documentos que fundamentam a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer, também delatado pelo operador financeiro.

Nos depoimentos, Funaro afirma ter repassado R$ 1 milhão a Cunha, então presidente da Câmara, para ele "comprar” votos favoráveis ao impeachment, de modo a afastar “de qualquer jeito” Dilma Rousseff da Presidência da República.

“Resta, assim, explicado agora, como o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha conseguiu ‘convencer’ parlamentares a votar pela cassação do mandato presidencial de Dilma Rousseff”, escreveram os advogados da ex-presidente, José Eduardo Cardozo e Renato Ferreira Franco, na nova petição, protocolada na noite de ontem. Na peça, afirmam ter ficado “evidente”, a partir da fala de Funaro, a compra de votos contra Dilma.

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