Estudantes de ensino médio

Olimpíada Internacional de Matemática começa nesta segunda no Rio

Esta é a primeira vez que o evento é realizado no Brasil.

Vitor Abdala/Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h23
Serão apresentados seis problemas matemáticos de difícil resolução. (Foto: Reprodução/Internet)

RIO DE JANEIRO - A 58ª Olimpíada Internacional de Matemática será iniciada, nesta segunda-feira (17), no Rio de Janeiro reunindo mais de 600 estudantes de 112 países. É a primeira vez que o evento é realizado no Brasil e a quarta vez que passa pela América do Sul, desde que foi criado em 1959.
A promoção, a ser encerrada na terça-feira, terá seis estudantes de ensino médio de cada país. Para eles, serão apresentados seis problemas matemáticos de difícil resolução.

De acordo com o diretor do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), Marcelo Viana, os participantes têm um dia para resolver os três primeiros e outro dia para resolver os demais.

Ele diz, ainda, que “são seis problemas muito difíceis, que exigem uma concentração notável. É o tipo de problema que você tem que ter uma inspiração meio divina para resolver. E, é claro, além da inspiração, o treinamento também faz a diferença”, explica.

Medalhas

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Aqueles que conseguirem melhor pontuação serão premiados com uma medalha de ouro, prata ou bronze, dependendo do total de pontos obtidos (o máximo é 42 pontos). Os estudantes que não conseguirem medalha, mas se acertarem integralmente pelo menos uma questão, ganharão menção honrosa.

Além das premiações individuais, há um ranking entre os países. No ano passado, o Brasil ficou na melhor colocação de todas as participações, iniciadas em 1979: 15º lugar. Este ano, Viana acredita que os brasileiros têm tudo para conseguir algo melhor.

“A gente espera que o espírito de jogar em casa ajude. Mas não é só isso. Este ano, a gente organizou bem melhor o treinamento. Nós oferecemos um treinamento mais caprichado, com apoio de escolas do Rio e de São Paulo. No ano passado, a olimpíada foi em Hong Kong. Por falta de organização e recursos, nossos garotos voaram para Hong Kong praticamente na véspera. E depois de 30 horas de viagem, todos ainda voltaram com medalhas. Foi realmente uma façanha”, finalizou Viana.

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