BRASÍLIA - O presidente da República, Michel Temer, reforçou, nesta quinta-feira (20), que a aprovação da reforma da Previdência resultará em uma redução “substanciosa” do déficit no sistema brasileiro de aposentadorias e pensões. Somente no ano passado, o regime geral registrou um saldo negativo de R$ 149 bilhões.
Em entrevista após formatura de alunos do Instituto Rio Branco, o presidente ressaltou que, mesmo com ajustes, o governo federal vai economizar algo na faixa de R$ 600 bilhões nos próximos dez anos com os gastos previdenciários. “Com os ajustamentos [no texto, será] uma redução substanciosa [do déficit]”, afirmou Temer.
Na quarta-feira (19), o relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA), apresentou o relatório ajustando a proposta de emenda à Constituição que altera o sistema previdenciário. Entre os principais pontos está a adoção de uma idade mínima de 65 anos para homens e de 62 anos para mulheres acessarem ao benefício.
Para o presidente, a proposta terá mais apoio dos partidos no futuro em função do diálogo do governo federal com os parlamentares. “Temos que ir trabalhando, ajustando, conversando, dialogando, explicando. Especialmente, explicando”, ressaltou.
Reforma trabalhista
Temer destacou a aprovação da urgência para o projeto que moderniza a legislação trabalhista na Câmara dos Deputados. Ele classificou o resultado como um “bom indicativo”. Com a aprovação, os deputados aceleraram a tramitação do texto, que vai direto para a votação no plenário.
Para o presidente, a modernização das leis trabalhistas trará benefícios para o País e irá contribuir para a retomada do emprego. “Tenho dito com muita frequência que as regras da reforma trabalhista apenas modernizam para incentivar o emprego”, salientou.
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