BRASÍLIA - O secretário de Previdência, Marcelo Caetano, afirmou que a reforma da Previdência Social vai harmonizar o recebimento do benefício entre os diferentes grupos da sociedade. Durante o Fórum Estadão sobre Reforma da Previdência, em São Paulo, ele esclareceu que não haverá concessão de privilégios para setores específicos.
“Um dos grandes nortes da reforma é ter tratamento mais harmônico entre diferentes grupos. Uma dessas diferenças é entre servidores públicos e não públicos”, explicou o secretário.Segundo Caetano, o rápido envelhecimento da população brasileira vai aumentar a despesa com Previdência e, se não houver mudanças nas regras atuais, será necessário retirar recursos de outros setores ou elevar a carga tributária.
Ele avaliou que a proposta do governo federal também corrige distorções estruturais, como a aposentadoria, levando em conta apenas a contribuição de serviço, em idades menores.
Mudanças
Ao ser questionado sobre a possibilidade de a reforma ser suavizada, Caetano salientou que será necessário realizar uma nova proposta em poucos anos.
“Dependendo de quanto mudar, pode haver uma trajetória de despesa muito ascendente. Nesse sentido, daqui a pouco, se arrefecer muito, vai ter de haver uma nova proposta para compensar o que deixou de ser feito”, alertou.
Ele disse ainda que as mudanças para o grupo que está na regra de transição – para quem tem entre 45 e 50 anos – viabilizam uma sustentabilidade desse gasto mais cedo. Caso contrário, conforme defendeu Caetano, as mudanças só seriam sentidas em 30 anos. “A lógica por trás dos 45 e 50 anos foi para que pudéssemos fechar a regra de transição em duas décadas”, afirmou.
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