BRASÍLIA - O presidente da República, Michel Temer, afirmou que diálogo é a palavra chave para a reforma da Previdência. Durante entrevista à rádio CBN, ele antecipou alguns pontos da proposta, mas explicou que ainda há apenas um esboço. Uma primeira versão deve ser finalizada após sua volta da viagem à Índia e ao Japão.
“A reforma da Previdência vai ser mais polemizada, mas vamos fazer todos os esclarecimentos possíveis”, observou. Ele ponderou que o governo prestou todas as informações e esclarecimentos necessários para a medida do teto dos gastos e que isso será intensificado na reforma da Previdência.
Temer defendeu a necessidade da medida e disse que vai conversar com as centrais sindicais e com os líderes partidários quando for o momento certo. “Se não fizermos algo nessa direção [uma reforma da Previdência], em dez anos, o cidadão vai bater na porta do poder público e não vai ter dinheiro para pagar”, argumentou.
“Embora possa não ter concordância, tem de asfaltar o terreno. Em uma matéria dessa natureza, não dá para tentar impor de cima para baixo”, ponderou o presidente. “A palavra chave é diálogo”, concluiu.
Previdência do serviço público
Ele explicou ainda que a reforma da Previdência será mais equânime entre os segmentos da sociedade. “Posso antecipar que não há mais distinção entre a Previdência geral e a Previdência dos servidores públicos. Esse é um ponto que já está definido”, afirmou
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