Economia

Dólar fecha próximo de R$ 3,20 e cai 18,6% no semestre

A cotação da moeda norte-americana está no menor nível desde 21 de julho de 2015.

Wellton Máximo / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h31
O dólar fechou em queda pelo terceiro dia seguido. (Marcello Casal Jr / Agência Brasil)

BRASÍLIA - Em queda pelo terceiro dia seguido, a moeda norte-americana fechou próximo de R$ 3,20 e acumula recuo de 18,6% no semestre. O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (30) vendido a R$ 3,213, com queda de R$ 0,024 (-0,73%). A cotação está no menor nível desde 21 de julho do ano passado (R$ 3,173).

No início da tarde, o dólar chegou a operar abaixo de R$ 3,20, mas reduziu o ritmo de queda nas horas finais de negociação. Apenas em junho, a divisa acumulou queda de 11,05%.

O euro também caiu, fechando em R$ 3,566, com recuo de R$ 0,03 (-0,85%). A cotação também encerrou no menor nível desde 22 de julho de 2015, quando a divisa tinha sido vendida por R$ 3,524.

O dia também foi de bom desempenho no mercado de ações. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, encerrou a sessão com alta de 1,03%, aos 51.527 pontos. Foi o terceiro dia seguido de valorização. O índice terminou o primeiro semestre com valorização de 18,9%.

Apesar da alta da maioria das ações do Ibovespa, os papéis da Petrobras, os mais negociados, tiveram leve queda depois de dois dias seguidos de alta. Os papéis ordinários, com direito a voto em assembleia de acionistas, recuaram 0,52%, para R$ 11,51. Os papéis preferenciais, com preferência na distribuição de dividendos, caíram 0,84%, para R$ 9,42. No semestre porém, as ações da estatal acumularam alta de 40,4% (ordinárias) e de 34,3% (preferenciais).

Esse foi o terceiro dia seguido de ganhos no mercado financeiro depois de turbulências provocadas pelo resultado do referendo no Reino Unido. A expectativa de que bancos centrais dos principais países desenvolvidos promovam medidas de estímulo monetário beneficiam países como o Brasil. Isso porque os investidores estrangeiros aproveitam os juros baixos nos países desenvolvidos para aplicarem recursos financeiros em países emergentes, que cobram juros elevados.

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