SÃO LUÍS - Neste sábado (21) é celebrado o dia internacional da Síndrome de Down, condição que afeta cerca de 300 mil brasileiros, segundo dados da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down. Apesar de ser uma alteração genética relativamente comum, ainda existem muitos mitos sobre ela. A Síndrome de Down é uma doença? A criança com Down precisa estudar em uma escola especial? O “apetite sexual” da pessoa portadora desta síndrome é mais aguçado? Descubra agora.
Síndrome de Down é uma doença?
Não. A Síndrome de Down é uma alteração genética que faz a pessoa ter três cromossomos 21 em vez de dois. Essa alteração causa um excesso de material genético em todas as células do corpo, o que significa 329 genes a mais por célula. Esse excesso de material acaba conferindo algumas características peculiares a quem possui a síndrome, como déficit de atenção, olhos puxados e nariz curto, o que não quer dizer que a pessoa seja doente.
Pessoas com Síndrome de Down têm a sexualidade mais aflorada?
Não. A sexualidade das pessoas com Down é igual à de todas as outras. A pessoa com Down namora, ama e tem relações sexuais como qualquer outra pessoa.
Pessoas com Síndrome de Down são mais suscetíveis a doenças?
Sim. Quem tem esta síndrome corre um risco maior de sofrer malformações em órgãos internos, hipotireoidismo, cardiopatias etc. Por isso é importante que haja acompanhamento médico e fisioterápico desde cedo, para que a criança com Down possa se desenvolver melhor.
A Síndrome de Down é mais comum em pessoas brancas?
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Não. A Síndrome de Down pode ocorrer em todas as etnias humanas. Características semelhantes já foram encontradas em outras espécies de mamíferos, como chimpanzés e ratos.
A criança com Down precisa estudar em uma escola especial?
Não. É altamente indicado que a família coloque o filho em uma escola comum, para que haja um incentivo na aceitação da criança dentro da sala de aula e sociedade. Isso também contribuirá para o desenvolvimento cognitivo desta criança.
A pessoa com Síndrome de Down é uma eterna criança?
Não. Esta alteração não impede que a pessoa amadureça e tenha desenvolvimento cognitivo. A infantilização deve ser evitada desde cedo. Os pais também não podem permitir que outras pessoas tratem seus filhos jovens e adultos como crianças.
Pessoas com Síndrome de Down não podem ter filhos?
Os homens portadores da síndrome são praticamente estéreis desde o nascimento, existem pouquíssimos casos de pais com Down. Por outro lado, as mulheres podem engravidar desde que existam alguns cuidados básicos, contudo a possibilidade de transmitir a alteração genética para o filho é alta, soma-se a isso as demais complicações que toda gestante corre risco.
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