CPI da Petrobras

CPI mista ouve, nesta tarde, dois funcionários da Petrobras

Reunião da comissão do último dia 13 foi cancelada.

Imirante.com, com informações da Agência Câmara

Atualizada em 27/03/2022 às 11h51
Reunião da comissão do último dia 13 foi cancelada. (Valter Campanato / Agência Brasil)

SÃO LUÍS – A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras retoma as atividades na tarde desta quarta-feira (20) com os depoimentos do gerente jurídico internacional da estatal, Carlos Cesar Borromeu de Andrade, e do diretor de Segurança Empresarial da empresa, Pedro Aramis de Lima Arruda. Por causa da morte do ex-governador de Pernambuco e candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, a reunião da comissão do último dia 13 foi cancelada. Na ocasião, seria ouvido o ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró. Não há ainda uma nova data para esse depoimento.

O pedido para a convocação de Borromeu foi apresentado pelos deputados, sob a justificativa de que o gerente jurídico internacional da Petrobras quem defendeu que a estatal continuasse a disputa judicial com a empresa belga Astra Oil, em torno da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.

Já Pedro Aramis de Lima Arruda foi convocado para explicar as denúncias de pagamento de suborno a funcionários da Petrobras pela SMB Offshore. De acordo com reportagem a companhia holandesa, que aluga navios-plataforma a petroleiras, teria pagado 139,2 milhões de dólares a empregados e intermediários da Petrobras.

Aramis já foi ouvido pela CPI da Petrobras no Senado. Em depoimento no dia 3 de junho, o diretor afirmou não haver evidências de que a SBM Offshore tenha subornado funcionários da estatal brasileira. Ele acrescentou que foram 44 dias de investigação, com análise de contratos e aditivos, e o trabalho demonstrou que os negócios seguiram as normas adotadas pela Petrobras.

Investigações

A CPMI da Petrobras funciona paralelamente à CPI exclusiva do Senado. As duas comissões de inquérito têm a missão de investigar denúncias de superfaturamento na construção de refinarias; falhas de segurança no lançamento de plataformas ao mar; prejuízos sofridos pela Petrobras na compra de Pasadena; e suposto pagamento de propina a funcionários para o fechamento de contratos internacionais.

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