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Saúde Não Tem Preço beneficia 18 milhões em 2013

O número de pessoas que retiraram medicamentos de graça passou de 853 mil em janeiro de 2011 para 5,5 milhões em 2013

Imirante Imperatriz, com informações do Ministério da Sáude

Atualizada em 27/03/2022 às 11h58

BRASIL - Desde sua criação até o final do ano passado, o Saúde Não Tem Preço já beneficiou mais de 18 milhões de brasileiros com medicamentos distribuídos gratuitamente em todo país. A ação foi destaque no programa semanal de rádio da presidenta Dilma Rousseff, Café Com a Presidenta transmitido nesta segunda-feira (20). A ação, que faz parte do programa Farmácia Popular, disponibiliza remédios de graça para hipertensão, diabetes e asma. Por meio da ação, o Ministério da Saúde conseguiu ampliar o acesso de pessoas a medicamentos para diabetes e hipertensão - em janeiro de 2011, eram 853 mil e em dezembro de 2013, 5,5 milhões.

“Muita gente que precisava do remédio não estava fazendo o tratamento porque não tinha condições de comprá-lo”, disse a presidenta lembrando que o tratamento contra diabetes e hipertensão só atinge o efeito desejado se for feito de forma continua. “Com o remédio de graça, ninguém mais precisa interromper o tratamento porque o remédio acabou. Então, ao garantir esse remédio de graça, a gente ajuda as pessoas a preservar a saúde, a fazer o tratamento direitinho tomando cada dose na hora certa, evita tratamentos hospitalares e consequências piores”, afirmou.

De acordo com a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2012), 24,3% dos brasileiros adultos têm hipertensão e 7,4% têm diabetes.

Desde junho de 2012, quando o governo federal incluiu no programa medicamentos para asma, 1,2 milhão de pessoas foram beneficiadas. A oferta de medicamento de combate à asma contribuiu para que 35.794 pessoas não fossem internadas pela doença no SUS. Em maio de 2012, 44.504 pessoas retiraram o medicamento e em dezembro de 2013, esse número chegou a 170.932. Um crescimento de 284% (quatro vezes mais). Isso porque, com o tratamento certo e tempo correto da asma, é possível evitar complicações como, por exemplo, uma pneumonia, que pode levar à internação.

Somente em 2013, o Ministério da Saúde investiu R$ 1,4 bilhão no Saúde Não Tem Preço, que oferece seis medicamentos gratuitos para hipertensão, cinco diabetes e três para asma. Em todo o País, são 30.105 farmácias, entre públicas e particulares credenciadas, que distribuem os medicamentos.

Para obter os produtos disponíveis no Saúde não Tem Preço, o usuário precisa apresentar CPF, documento com foto e receita médica dentro do prazo de validade. Pessoas com mais de 60 anos ou com dificuldades de locomoção ficam dispensadas da presença física, podendo o medicamento ser retirado com procuração por familiares ou amigos.

ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA – o Programa Farmácia Popular, criado para ofertar medicamentos com até 90% de desconto para problemas de saúde comuns à população, como colesterol, osteoporose, doença de Parkinson, glaucoma, além de contraceptivos e fraldas geriátricas. Nos últimos três anos, o programa registrou um crescimento de 425% no número de pessoas beneficiadas, saltando de 1,2 milhão em janeiro de 2011 para 6,6 milhões em dezembro de 2013.

A gratuidade dos medicamentos também atraiu mais farmácias para se incluírem no programa Farmácia Popular. A participação de estabelecimentos privados credenciadas cresceu de 14 mil, em 2011, para 29 mil no ano passado. No mesmo período, o número de municípios cobertos com farmácias credenciadas passou de 2.467 para 4.119. Desses, 1.464 são municípios de extrema pobreza -- eram 578, em 2011.

Orçamento – Nos últimos três anos, o Ministério da Saúde investiu mais de R$ 3,9 bilhões no programa Farmácia Popular. Foram R$ 774 milhões em 2011, R$ 1,3 bilhão em 2012 e 1,9 bilhão no ano passado. O orçamento para 2014 é de R$ 2,6 bilhões.

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