Tecnologia

Inquérito vai apurar ofensas em aplicativo Lulu e Facebook

Maurício Araya / <b>Imirante.com</b>

Atualizada em 27/03/2022 às 12h00

SÃO LUÍS – Um inquérito civil público aberto nessa segunda-feira (2), pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), vai apurar supostas ofensas de "direitos da personalidade de milhões de usuários do sexo masculino" na rede social Facebook e no aplicativo Lulu. As incorporações responsáveis pelo desenvolvimento dos respectivos serviços – Facebook Inc. e Luluvise Inc. – foram convocadas a prestar esclarecimentos em até cinco dias.

"Essa situação evidencia ofensa a direitos existenciais de consumidores, particularmente à honra e à privacidade, ensejando medidas administrativas e, eventualmente, condenação por dano moral coletivo", diz o comunicado de abertura de inquérito civil.

Criado em fevereiro deste ano, nos Estados Unidos, o Lulu é um aplicativo desenvolvido para smartphones onde mulheres podem avaliar características dos homens de forma anônima. As informações sobre os usuários são compartilhadas pelo Facebook. A desenvolvedora afirma que o aplicativo tem por "objetivo de dar poder às mulheres para elas tomarem decisões inteligentes em relação aos homens".

A reportagem do Imirante.com entrou em contato, por e-mail, com as assessorias de da Facebook Inc. e Luluvise Inc., e aguarda o posicionamento de ambas.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.