VITÓRIA - A guerra dos brasileiros ao mosquito da dengue tem uma nova arma. Uma armadilha desenvolvida por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais tiveram resultados animadores em Vitória , no Espírito Santo.
Em um recipiente de plástico é colocado um produto que emite o cheiro que atrai o mosquito. Quando ele entra na armadilha, fica preso em um cartão adesivo.
No total, 1.408 armadilhas foram colocadas em casas de Vitória. Uma vez por semana, os agentes de saúde visitam os moradores da cidade para verificar as armadilhas, que confere quantos mosquitos estão presos.
"Se uma fêmea fica presa no cartão, o risco é baixo. Duas fêmeas, o risco é médio. Três fêmeas, o risco é alto", explica o agente de saúde Wallas Silva.
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Os dados são registrados nos computadores da Prefeitura, que faz um mapa das áreas mais atingidas pelo problema. Nos locais onde a incidência é maior, o combate contra a dengue é reforçado.
"É feito um pente fino, uma varredura no local para tentar encontrar o foco gerador. Naquele ponto, realizamos o trabalho mais importante, buscando conscientizar a população e eliminar onde o mosquito está nascendo e não simplesmente colocar inseticida na população como um todo", diz Manoel Coutinho, do Centro de Controle de Zoonoses.
As armadilhas foram instaladas no começo deste ano. Comparando com os primeiros oito meses do ano passado, houve uma redução de 70% do número de casos de dengue em Vitória. É o contrário do que ocorreu no país, onde cresceu em 45% o número de vítimas da dengue.
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