Petrobrás: presidente diz que não há ilegalidade

Reuters

Atualizada em 27/03/2022 às 13h59

SÃO PAULO - O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, estranhou o vazamento do relatório preliminar do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre licitações da companhia e afirmou que a compra das plataformas P-52 e P-54 foram realizadas "absolutamente dentro da legalidade".

Segundo relatório do ministro do TCU, Augusto Nardes, a investigação iniciada em março concluiu que a Petrobras pagou indevidamente mais de 170 milhões de dólares por duas plataformas. "Os achados de auditoria mais relevantes dizem respeito a irregularidades graves constatadas no âmbito dos contratos principais das plataformas P-52, no valor de R$ 2,5 bilhões, e P-54, no valor de R$ 2,3 bilhões, celebrados entre a Petrobras e o Consórcio Fels Setal e Technip e a empresa Jurong Shipyard Pte Ltda., respectivamente", afirmou o ministro.

A denúncia ocorreu na mesma semana em que a Petrobras demitiu dois funcionários envolvidos em um esquema de fraudes de licitações da empresa, descobertos na operação Águas Profundas da Polícia Federal com a ajuda da companhia.

Segundo Gabrielli, a empresa tem cinco dias úteis para responder aos questinamentos do TCU, o que será feito na próxima quinta-feira. O executivo explicou que as diferenças de valores observadas nos contratos se devem a mudanças no escopo financeiro decorrente de variações cambiais.

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